Nome: Triclon
Categoria: Herbicida
Fórmula: EC - Concentrado Emulsionável
Modo de Ação: sistemico
Classificação Ambiental: II - Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente
Classificação Toxicológica: I - Extremamente Tóxico
Ingredientes Ativos: Triclopir-butotílico,680 - Gramas por Kilogramas
Dosagem: Consulte sempre um Engenheiro Agronomo.
Carência: Não informado.
Número de Registro: 17208
Proprietário: 05.820.590/0001-12 - Volcano Agrociencia Industria E Comercio de Defensivos Agricolas Ltda
Instruções: INSTRUÇÕES DE USO: “TRICLON” (Triclopyr Butotílico 680 g/L EC) é um herbicida indicado para o controle em pós-emergência de plantas daninhas em pastagens. * Dose expressa em triclopir ácido p.c.: produto comercial - g.i.a.: gramas de ingrediente ativo Doses de Aplicação: - Especificamente no caso de controle da Pindoba ou babaçu (Orbignya phalerata) preparar 5% em óleo diesel. Diluir 5 litros do produto em 95 litros de óleo diesel. A aplicação pode ser feita com uma pistola de uso veterinário ou um aplicador costal manual com dosador PJH Jacto, com a dose de 5 ml em plantas jovens e 10 ml em plantas adultas diretamente na gema apical. Para as plantas daninhas em geral na pastagem: 1,5 a 2,0 L/ha. Número, Época e Intervalo de Aplicação: Aplicação foliar em área total: Este tratamento deve ser feito por avião quando as áreas forem extensas e as pastagens infestadas densamente por plantas daninhas de pequeno, médio e grande porte. Aplicar o produto molhando bem e uniformemente toda a folhagem da planta. Aplicar na época em que as plantas estejam em intenso processo vegetativo, uma vez ao ano. Modo de Aplicação: Aplicação Terrestre: Utilizar pulverizador costal manual, dotado de pontas do tipo FullJet FL-5VS, com volume de calda que permita o completo molhamento das plantas daninhas alvo. Aplicação Aérea: Utilizar barras com bicos com uma angulação de 45o para trás com referência à corda da asa. Volume de Aplicação: de 30 a 50 litros de calda por ha. a) Para áreas sem obstáculos: 'paliteiros' (remanescente da derrubada, árvores secas, etc) cerca de 15 m sobre a vegetação à controlar. b) Para áreas com obstáculos: 'paliteiros' impedindo o vôo uniforme à baixa altura, cerca de 40 m sobre a vegetação à controlar. Largura da faixa de deposição: Para aviões: de 18 a 20 m dependendo da altura de vôo. Obs.: no caso de 40 m de altura de vôo, a faixa total poderá atingir 20 m, porém consideram-se 18 metros de faixa útil. Para helicópteros: Seguir as recomendações anteriores, porém com as larguras de faixa de 15 a 18 metros. Tamanhos e densidade de gotas na deposição sobre a vegetação: de 200 a 400 ? com 6 a 18 gotas/cm2 variando com o tamanho da gota. Tipos de bicos: bicos cônicos com orifícios de D8 a D12, sem core, variando com o tamanho desejado de gota e a altura de vôo. Pressão: 20 psi na barra. Agitação do produto: na preparação da calda é realizada com moto bomba e no avião através do retorno. Prevenção de deriva: Para evitar efeitos indesejáveis, observar os limites definidos acima e mais: a) Efetuar levantamento prévio de espécies sensíveis ao produto nas áreas próximas. b) Nunca fazer a aplicação aérea a menos de 2000 metros de distância de plantas ou culturas sensíveis. c) Controlar permanentemente o sentido do vento: deverá soprar da cultura sensível para a área de aplicação; interromper o serviço se houver mudança nessa direção. Intervalo de segurança: Não especificado devido à modalidade de emprego. O pastoreio pode ser feito após o período de reentrada. Intervalo de reentrada na cultura tratada: - Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes deste período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação. Limitações de uso: Devido à característica de uso do produto (herbicida), devem ser seguidas as recomendações de uso constantes da bula, visando evitar danos em demais culturas.
Quantidade Ingrediente Inerte: 374.00
Porcentagem Inerte: 37.00
Unidade Inerte: Gramas por Litros
Pacotes: Garrafa plástica de 1; 5,0 e 20 Litros. Garrafão plástico de 5 Litros. Balde plástico de 20 Litros. Tambor plástico de 50 Litros. Tambor de aço de 50 e200 Litros.
Manejo de Resistência: O uso continuado de herbicidas com o mesmo mecanismo de ação pode contribuir para o aumento de população de plantas daninhas a ele resistentes. Como prática de manejo e resistência de plantas daninhas deverão ser aplicados herbicidas, com diferentes mecanismos de ação, devidamente registrados para a cultura. Não havendo produtos alternativos recomenda-se a rotação de culturas que possibilite o uso de herbicidas com diferentes mecanismos de ação. Para maiores esclarecimentos consulte um Engenheiro Agrônomo.
Meio Ambiente: PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE: •Este produto é MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II) •Este produto é ALTAMENTE MÓVEL, apresentando alto potencial de deslocamento no solo, podendo atingir principalmente águas subterrâneas. •Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza. •Não utilize equipamento com vazamento. •Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes. •Aplique somente as doses recomendadas. •Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d'água. Evite a contaminação da água. •A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES: •Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada. •O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou outros materiais. •A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível. •O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável. •Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO. •Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças. •Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados. •Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843 da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT. •Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES: •Isole e sinalize a área contaminada. •Contate as autoridades locais competentes e a Empresa VOLCANO AGROCIÊNCIA Indústria e Comércio de Defensivos Agrícolas Ltda.- Telefone de Emergência: 0800-0111-767. • Utilize equipamento de proteção individual - EPI (macacão impermeável, luvas e botas de borracha, óculos protetor e máscara com filtros). • - Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos ou corpos d'água. Siga as instruções abaixo: • Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deverá mais ser utilizado. Neste caso, consulte o registrante através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final. • Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante conforme indicado acima. • Corpos d'água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido . . Em caso de incêndio, use extintores DE ÁGUA EM FORMA DE NEBLINA, DE CO2, PÓ QUÍMICO, ETC., ficando a favor do vento para evitar intoxicação. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO: Embalagem RÍGIDA LAVÁVEL LAVAGEM DA EMBALAGEM Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos EPI's ¬Equipamentos de Proteção Individual - recomendados para o preparo da calda do produto . •Tríplice Lavagem (Lavagem Manual): Esta embalagem deverá ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente após o seu esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos: - Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque posição vertical durante 30 segundos; - Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume; - Tampe bem a embalagem e agite-a, por 30 segundos; - Despeje a água de lavagem no tanque pulverizador; - Faça esta operação três vezes; - Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo. •Lavagem sob Pressão: Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os seguintes procedimentos: - Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador; - Acione o mecanismo para liberar o jato de água; - Direcione o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos; - A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador; - Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo. Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes procedimentos: - Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos; - Manter a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão, direcionando o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos; - Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador; - Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo. - ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem Sob Pressão, esta embalagem deve ser armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não lavadas. O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde guardadas as embalagens cheias. • DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra. Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro do seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade. O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia. -TRANSPORTE As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas. Embalagem SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA) -ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA -ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA O armazenamento da embalagem vazia, até a sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo da chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias. •DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA •É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial. . TRANSPORTE • As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas. •DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS •A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes. • É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILlZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO • EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS • A destinação inadequada das embalagens e restos de produtos no meio ambiente causa contaminação do solo, da água e do ar prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas. •PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO •Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final. A desativação do produto é feita através da incineração em fornos destinados para este tipo de operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental competente. •TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS: •O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, que inclui o acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos ou outros materiais.
Saúde: PRODUTO PERIGOSO. USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO. PRECAUÇÕES DE USO E RECOMENDAÇÕES GERAIS, QUANTO AOS PRIMEIROS SOCORROS, ANTÍDOTOS E TRATAMENTOS: PRECAUÇÕES GERAIS: - Produto para uso exclusivamente agrícola. - Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto. - Não manuseie ou aplique o produto sem os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados. - Os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem: macacão, botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas. - Não utilize equipamentos de proteção individual (EPI) danificados. - Não utilize equipamento com vazamento ou com defeitos. - Não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca. - Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, bebidas, rações, animais e pessoas. PRECAUÇÕESNA PREPARAÇÃO DA CALDA: - Produto extremamente irritante para os olhos. - Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência. - Ao abrir a embalagem faça-o de maneira a evitar respingos. - Utilize equipamentos de proteção individual -EPI: macacão da algodão hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; avental impermeável; máscara com filtro combinado (filtro químico contra vapores orgânicos e filtro mecânico classe P2); óculos de segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas de nitrila. - Manuseie o produto em local aberto e ventilado. PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO: - Evite o máximo possível o contato com a área de aplicação. - Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia. - Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar na névoa do produto. - Aplique o produto somente nas doses recomendadas. - Utilize equipamentos de proteção individual -EPI: macacão da algodão hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; máscara com filtro combinado (filtro químico contra vapores orgânicos e filtro mecânico classe P2); óculos de segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas de nitrila. - Os equipamentos de proteção individual (EPI) devem ser retirados na seguinte ordem: touca árabe; óculos; avental; botas; macacão, luvas e máscara. - Tome banho imediatamente após a aplicação do produto. - Troque e lave as roupas de proteção, separado das demais roupas da família. - AO LAVAR AS ROUPAS UTILIZADAS I CONTAMINADAS, UTILIZE LUVAS E AVENTAL IMPERMEÁ VEL. - Faça a manutenção e lavagem dos equipamentos de proteção após cada aplicação do produto. - Fique atento ao período de vida útil dos filtros, seguindo corretamente as especificações do fabricante. - Não reutilize a embalagem vazia. - No descarte de embalagens vazias use EPI (macacão de algodão hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha). PRIMEIROS SOCORROS: procure logo um serviço médico de emergência levando a embalagem, rótulo, bula e/ou receituário agronômico. - Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer. - Olhos: Em caso de contato, lave com água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de lavagem entre no outro olho. - Pele: Em caso de contato, tire a roupa contaminada e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro. A pessoa que ajudar deve proteger-se da contaminação usando luvas e avental impermeáveis, por exemplo. INFORMAÇÕES MÉDICAS •Grupo Químico: Ácido piridiniloxialcanóico •Classe toxicológico: I - Extremamente tóxico •Vias de exposição: Oral, inalatória, ocular e dérmica. •Mecanismos de toxicidade: Os mecanismos de toxicidade em humanos não são conhecidos. •Toxicocinética: Nos estudos em animais a absorção é rápida e extensa independente do método de administração. A taxa de absorção varia entre 75% a >94%, sendo que na maioria dos estudos esteve na faixa dos 90%. Picos plasmáticos em homens foram registra dos entre 1 a 3 horas após a administração. Os níveis plasmáticos declinam rapidamente não sendo detectáveis após 24 e 48 horas, para baixas e altas doses respectivamente. A maior concentração da radioatividade foi encontrada nos rins e quantidades um pouco menos expressivas no fígado e tecido adiposo. O triclopir é excretado quantitativamente inalterado na urina (>80% para todas as espécies), independente do método de administração. Quantidades menores são excretadas pelas fezes (1-3%). A taxa de excreção urinária de 14C diminuiu tanto em ratos quanto em cães conforme o aumento da dose, concomitante com o aumento na taxa de excreção fecal do 14C. A maior parte da excreção urinária ocorreu nas primeiras 24hs após a administração. Em humanos, >80% foi excretado em até 72 horas após a administração. Pelos resultados obtidos não se espera acumulação da substância no organismo. •Sintomas e sinais clínicos: Exposição Aguda Pode ocorrer irritação ocular após exposição a esses compostos. Gastrintestinal Podem ocorrer náusea, vômito, cólica e diarréia. Hepático Foram observados em animais experimentais aumento do peso do fígado, hipertrofia hepatocelular, necrose hepatocelular, icterícia colestática e pequeno aumento nas enzimas hepáticas. Geniturinário Foram observados em animais experimentais: alterações no peso da bexiga, falência renal aguda, necrose tubular, aumento no peso dos rins e nefropatia. Dermatológico Pode ocorrer irritação de pele. •Diagnóstico: O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e pela ocorrência de quadro clínico compatível. •Tratamento: Sintomático, a critério do médido, em resposta às reações do paciente. •Contra-indicações: O vômito é contra-indicado em razão do risco potencial de aspiração. •Efeitos sinérgicos: Nenhum efeito sinérgico é conhecido. •Atenção: Ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001 para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o diagnóstico e tratamento. Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica RENACIAT - ANVISA/MS Notifique ao sistema de informação de agravos de notificação (SINAN/MS) Telefone de Emergência da empresa: VOLCANO AGROCIÊNCIA Ind. e Com, de Defensivos Agrícolas Ltda: 0800-141149 MECANISMOS DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO: A absorção é rápida e extensa independente do método de administração. A taxa de absorção varia entre 75% a >94%, sendo que na maioria dos estudos esteve na faixa dos 90%. Picos plasmáticos em homens foram registrados entre 1 a 3 horas após a administração. Os níveis plasmáticos declinam rapidamente não sendo detectáveis após 24 e 48 horas, para baixas e altas doses respectivamente. A maior concentração da radioatividade foi encontrada nos rins e quantidades um pouco menos expressivas no fígado e tecido adiposo. O triclopir é excretado quantitativamente inalterado na urina (>80% para todas as espécies), independente do método de administração. Quantidades menores são excretadas pelas fezes (1-3%). A taxa de excreção urinária de 14C diminuiu tanto em ratos quanto em cães conforme o aumento da dose, concomitante com o aumento na taxa de excreção fecal do 14C. A maior parte da excreção urinária ocorreu nas primeiras 24hs após a administração. Em humanos, >80% foi excretado em até 72 horas após a administração. Pelos resultados obtidos não se espera acumulação da substância no organismo. EFEITOS AGUDOS E CRÔNICOS: EFEITOS POR EXPOSIÇÃO AGUDA: Em laboratório, a dose aguda letal para 50% dos animais testados foi: DL50 oral aguda em ratos fêmeas: 300mg/kg DL50 dérmica aguda em ratos: > 4.000 mg/kg O produto testado em coelhos não causou nenhuma irritação cutânea e mostrou-se extremamente irritante para os olhos. O produto não provocou sensibilidade cutânea em cobaias. EFEITOS POR EXPOSIÇÃO CRÔNICA: O principal órgão alvo nos estudos de longa duração em ratos foram os rins. Aumentos estatisticamente significativos nos pesos absoluto e relativo foram mensurados em ratos Fisher 344 machos tratados com 36mg/kg/dia aos 6 e 12 meses. Após 2 anos de administração de triclopir estes efeitos também foram registrados nas doses de 12mg/kg/dia em ratos machos. Estes efeitos foram corroborados por achados histopatológicos (focos múltiplos de degeneração de células epiteliais tubulares em conjunção com fibrose intersticial e adelgaçamento da membrana basal) nas doses de 12 e 36mg/kg/dia aos 6 e 12 meses mas não foi discernível aos 2 anos de tratamento devido a glomerulonefropatia espontânea progressiva crônica que ocorreu em todos os animais inclusive nos controles. As fêmeas não apresentaram não apresentaram aumento nos pesos dos rins mas houve um incremento de pigmentação na porção descendente dos túbulos proximais, observadas microscopicamente nas doses de 3, 12 e 36mg/kg/dia. A exata natureza deste pigmento não foi determinada, mas não pareceu apresentar significância toxicológica.
CONSULTE SEMPRE UM ENG. AGRÔNOMO.