Nome: Rival 200 EC
Categoria: Fungicida
Fórmula: EC - Concentrado Emulsionável
Modo de Ação: Sistêmico
Classificação Ambiental: II - Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente
Classificação Toxicológica: I - Extremamente Tóxico
Ingredientes Ativos: tebuconazol,200 - Gramas por Litros
Dosagem: Consulte sempre um Engenheiro Agronomo.
Carência: Não informado.
Número de Registro: 6203
Proprietário: 07.467.822/0001-26 - Nufarm Indústria Química e Farmacêutica S.A. - Maracanaú
Instruções: ÉPOCA, NÚMERO, E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Batata: A primeira aplicação visando o controle da pinta preta deve ser realizada somente a partir do final do desenvolvimento foliar e início da formação dos tubérculos, logo após o aparecimento dos primeiros sintomas da doença, podendo ser realizadas mais 3 aplicações, com intervalo de 14 dias entre cada uma, caso as condições climáticas sejam favoráveis ao desenvolvimento da doença. Café: recomenda-se iniciar a aplicação logo após o aparecimento dos primeiros sintomas e repetir a mesma se necessário. Feijão: Para controle da ferrugem do feijoeiro deve-se fazer monitoramento da lavoura, e a aplicação deve ser realizada logo após o aparecimento dos primeiros sintomas. Não deve ser feita aplicação durante o período de pleno florescimento do feijoeiro, não havendo limitações quanto ao uso antes e/ou após este período. Soja: Ferrugem: Caso a doença já tenha se instalado, deve-se realizar a primeira aplicação quando as plantas apresentarem até 1-3% de área foliar do terço inferior infectada, e realizar uma segunda aplicação intervalo de 15-18 dias. Em áreas com histórico de ocorrência da doença e havendo elevada umidade relativa do ar ou precipitações freqüentes, o controle deve ser feito preventivamente, sendo a primeira aplicação realizada durante o florescimento (R1 – R4). Se as condições climáticas continuarem favoráveis à doença, deve-se fazer uma nova aplicação com intervalo de 18 a 21 dias. Oídio: A primeira aplicação deve ser realizada quando for constatada de 5-8% de área foliar infectada pela doença, podendo-se recorrer a uma segunda aplicação caso a infecção atinja este nível novamente. DFCs: Em áreas com histórico de ocorrência da doença, deve-se realizar uma aplicação preventiva no estágio R5.1 (início do enchimento dos grãos), e havendo elevada umidade relativa no ar ou precipitações freqüentes, deve-se realizar uma segunda aplicação com 20 dias de intervalo. Tomate: A primeira aplicação visando o controle de septoriose deverá ser realizada somente após o florescimento, e logo que forem notados os primeiros sintomas. Caso as condições climáticas sejam favoráveis à doença, poderão ser realizadas mais 3 aplicações, com intervalo de 14 dias entre cada uma. Trigo: Para o controle da helmintosporiose ou mancha marrom, a primeira aplicação deve ser realizada quando for constatado os primeiros sintomas da doença, a partir do elongamento. A lavoura deve ser monitorada continuamente e caso haja reincidência de sintomas da doença na cultura, deve-se realizar nova aplicação. MODO E EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO: RIVAL 200 CE deve ser misturado em água e pulverizado através de equipamentos estacionários, costais manuais ou motorizados, pulverizadores tratorizados ou aeronaves agrícolas. Recomenda-se a aplicação com a temperatura abaixo de 30°C. Batata: O equipamento de pulverização poderá ser manual ou tratorizado com bicos de jato cônico vazio ou de jato plano (leque) duplo comum e volume de calda entre 500 e 800 L/ha, dependendo do estágio de desenvolvimento e do enfolhamento da cultura. Café: O produto deve ser aplicado utilizando atomizadores costais ou tratorizados e volume de calda de 250 a 500 L/ha, dependendo da altura das plantas. Feijão: Deve-se fazer a aplicação utilizando pulverizador manual, motorizado ou tratorizado com bicos de jato cônico vazio ou de jato plano (leque) duplo comum e volume de calda entre 200 e 400 L/ha, dependendo do estágio de desenvolvimento e do enfolhamento da cultura. Soja: Deve-se fazer a aplicação utilizando pulverizador tratorizado dotado de barra e munidos de bicos de jato plano (leque) duplo comum ou jato cônico vazio e volume de calda entre 150 e 250 L/ha, dependendo do estágio de desenvolvimento e do enfolhamento da cultura. Nas aplicações aéreas, usar micronair ou barra equipada com bicos cônicos, altura de vôo de 2 a 4 m, vazão de 20 a 30 L/ha e largura de faixa de deposição de 15m. Deve-se fazer a aplicação com temperatura inferior a 30°C e umidade relativa maior 55% a fim de evitar problemas de fitotoxidez. Tomate: A aplicação poderá ser realizada com pulverizadores costal manual ou motorizado, ou pulverizador estacionário dotado de bico cônico vazio e volume de calda entre 500 e 1000 L/ha, dependendo do estágio de desenvolvimento e altura da cultura. Trigo: Deve-se fazer a aplicação utilizando pulverizador tratorizado dotado de barra e munidos de bicos de jato plano (leque) duplo comum ou jato cônico vazio e volume de calda entre 150 e 250 L/ha, dependendo do estágio de desenvolvimento e do enfolhamento da cultura. Nas aplicações aéreas, usar micronair ou barra equipada com bicos cônicos, altura de vôo de 2 a 4 m, vazão de 20 a 30 L/ha e largura de faixa de deposição de 15m. Em qualquer cultura e modalidade de aplicação, verificar se todas as partes das plantas, inclusive o terço inferior, estão recebendo o produto de maneira uniforme, sem, entretanto, haver escorrimento da calda de pulverização. LIMITAÇÕES DE USO: - Obedecer rigorosamente as recomendações constantes na Bula e no Rótulo para uso e manuseio do produto; - Utilizar água de boa qualidade (isenta de grande alcalinidade e dureza acentuada) e com pH na faixa de 5, a fim de se obter a máxima performance do produto. - Não aplicar o produto na cultura de tomate antes do inicio do florescimento. - Não aplicar o produto na cultura de feijão durante o pleno florescimento. - Na cultura da batata, não aplicar o produto antes do final do desenvolvimento foliar, na fase que coincide com o fechamento das linhas e inicio do desenvolvimento dos tubérculos.
Quantidade Ingrediente Inerte: 800.00
Porcentagem Inerte: 80.00
Unidade Inerte: Gramas por Litros
Pacotes: Conteúdo:1, 5, 10 e 20 L
Manejo de Resistência: Seguir as recomendações atualizadas de manejo de resistência do FRAC-BR (Comitê de Ação a Resistência à Fungicidas - Brasil) - Qualquer agente de controle de doenças pode ficar menos efetivo ao longo do tempo devido ao desenvolvimento de resistência. O Comitê Brasileiro de Ação a Resistência à Fungicidas (FRAC-BR) recomenda as seguintes estratégias de manejo de resistência visando prolongar a vida útil dos fungicidas: · Qualquer produto para controle de doenças da mesma classe ou de mesmo modo de ação não deve ser utilizado em aplicações consecutivas do mesmo patógeno, no ciclo da cultura. · Utilizar somente as doses recomendadas no rótulo/bula. · Sempre consultar um Profissional legalmente habilitado para orientação sobre as recomendações locais para o manejo de resistência. · Incluir outros métodos de controle de doenças (ex. controle cultural, biológico, etc.) dentro do programa do Manejo Integrado de Doenças (MID) quando disponíveis e apropriados.
Meio Ambiente: - Este produto é: MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II) - Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente. - Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza. - Não utilize equipamento com vazamentos. - Aplique somente as doses recomendadas. - Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água. Evite a contaminação da água. - A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação de solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas. - Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500 (quinhentos) metros de povoação e mananciais de captação de água para abastecimento público e de 250 (duzentos e cinqüenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação suscetível a danos. - Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às atividades aeroagrícolas. 2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES: - Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada. - O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou outros materiais. - A construção deve ser de alvenaria ou de material não comburente. - O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável. - Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO. - Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças. - Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados. - Em caso de armazéns maiores deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843 da associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT. - Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal. 3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES: - Isole e sinalize a área contaminada. - Contate as autoridades locais competentes e a Empresa AGRIPEC QUÍMICA E FARMACÊUTICA S/A - telefone de emergência: (085) 215.1000. - Utilize equipamento de proteção individual - EPI (macacão impermeável, luvas e botas de borracha, óculos protetores e máscara com filtros). - Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos ou corpos d`águas. Siga as instruções abaixo: - Piso pavimentado - Absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deverá mais ser utilizado. Neste caso contate a empresa registrante, através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final; - Solo - Retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante conforme indicado acima; - Corpos d’água - Interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido; - Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, CO2 ou pó químico ficando a favor do vento para evitar intoxicação. 4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO: PARA EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL LAVAGEM DA EMBALAGEM Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos EPI’s – Equipamentos de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto. · Tríplice Lavagem (Lavagem Manual): Esta embalagem deverá ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente após o seu esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos: - Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na posição vertical durante 30 segundos; - Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume; - Tampe bem a embalagem e agite-a, por 30 segundos; - Despeje a água de lavagem no tanque pulverizador; - Faça esta operação três vezes; - Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo. a) Lavagem sob Pressão: Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os seguintes procedimentos: - Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador; - Acione o mecanismo para liberar o jato de água; - Direcione o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos; - A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador; - Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo. Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes procedimentos: - Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos; - Manter a embalagem nesta posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão, direcionando o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos; - Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador; - Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo. ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem sob Pressão, esta embalagem deve ser armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não lavadas. O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde guardadas as embalagens cheias. DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra. Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro do seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade. O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia. EMBALAGEM SECUNDÁRIA – NÃO CONTAMINADA - ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA. - ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde guardadas as embalagens cheias. - DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial. - TRANSPORTE As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas. - DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes. - É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO. - EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas. - PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final. A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo de operação, equipados com câmara de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental competente. - TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS: O transporte está sujeito às regras e procedimentos estabelecidos na legislação específica, que inclui o acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos ou outros materiais.
Saúde: PRECAUÇÕES GERAIS: - Produto para uso exclusivamente agrícola; - Não transporte o produto junto com alimentos, medicamentos, ração, animais e pessoas; - Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto; - Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados; - Não utilize equipamento com vazamento ou com defeitos; - Não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca; - Não distribua o produto com as mãos desprotegidas. PRECAUÇÕES NO MANUSEIO: - Se houver contato do produto com os olhos, lave-os imediatamente e VEJA PRIMEIROS SOCORROS. - Caso o produto seja inalado ou aspirado, procure local arejado e VEJA PRIMEIROS SOCORROS. - Ao contato do produto com a pele, lave-a imediatamente e VEJA PRIMEIROS SOCORROS. - Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos. - Use macacão de algodão hidrorepelente com mangas compridas, avental impermeável, máscara com filtro apropriado, protetor ocular, luvas e botas impermeáveis. PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO: - Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança; - Evite o máximo possível o contato com a área de aplicação; - Não aplique o produto na presença de vento e nas horas mais quentes do dia; - Mantenha afastados da área de aplicação crianças, animais domésticos e pessoas desprotegidas. - Use macacão de algodão hidrorepelente com mangas compridas, touca árabe, máscara com filtro apropriado, protetor ocular, luvas e botas impermeáveis. PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO: - Não reutilize a embalagem vazia. - Mantenha o restante do produto adequadamente fechado na embalagem original, em local trancado, longe do alcance de crianças e animais; - Faça a manutenção e lavagem dos equipamentos de proteção após cada aplicação do produto. Fique atento ao período de vida útil dos filtros, seguindo corretamente as especificações do fabricante; - Tome banho, troque e lave as roupas de proteção separado das roupas domésticas; - AO LAVAR AS ROUPAS UTILIZADAS / CONTAMINADAS, UTILIZE LUVAS E AVENTAL IMPERMEÁVEL; - No descarte de embalagens vazias use EPI (macacão de algodão hidrorepelente com mangas compridas, luvas e botas); - Evitar entrar nas áreas tratadas até o término do intervalo de reentrada estabelecido para o produto. PRIMEIROS SOCORROS: Ingestão: Não induzir o vômito. Este poderá ocorrer naturalmente, não devendo ser evitado, deitar a vítima de lado para evitar aspiração de resíduos. Caso estiver inconsciente ou tendo convulsões, não administre nenhuma substância pela boca, verifique se as vias respiratórias estão abertas, e mantenha a sua cabeça mais alta do que o corpo. Remova a vítima imediatamente para um hospital, levando a embalagem, rótulo, bula ou receituário agronômico do produto. Olhos: Lavar os olhos com água abundante, se ocorrer irritação, remova a vítima para um hospital, levando a embalagem, rótulo, bula ou receituário agronômico do produto. Pele: Lavar imediatamente o local exposto com água e sabão, tomando o cuidado de remover e isolar toda a roupa contaminada. Ocorrendo irritação consultar um médico. Inalação: Remova a vítima imediatamente da área contaminada, procurando um local arejado. Remova a vítima imediatamente para um hospital, levando a embalagem, rótulo, bula ou receituário agronômico do produto. ANTÍDOTO E TRATAMENTO: Não existe antídoto específico conhecido. Em caso de ingestão recente de grandes quantidades, procedimentos de esvaziamento gástrico como lavagem gástrica e administração de carvão ativado pode ser realizado. O tratamento sintomático deverá compreender, sobretudo, medidas de suporte como correção de distúrbios hidroeletrolíticos e metabólicos, além de assistência respiratória. Monitoramento das funções hepática e renal deverá ser mantido. TELEFONES DE EMERGÊNCIA: Centro de Informações Toxicológicas – CEATOX: (85) 255-5050 Agripec Química e Farmacêutica S/A – (85) 215-1000 TOXICLIN – 0800 14 1149 a) MECANISMO DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO OU, QUANDO DISPONÍVEIS, PARA O SER HUMANO: O Tebuconazole é absorvido pela via oral, dérmica e inalatória. A biotransformação ocorre por reações de oxidação e os principais metabólitos são o álcool e o ácido carboxílico. Após a administração do Tebuconazole em ratos, 70-80% da dose administrada foi excretada nas fezes e até 25% na urina. A concentração plasmática máxima foi atingida entre 0,5 e 2 horas após a administração oral. Após 2-3 dias da administração, menos de 1% da dose administrada pode ser detectada nos tecidos, sendo o local de maior acúmulo o fígado. b) SINTOMAS DE ALARME: A inalação de altas concentrações pode causar irritação nasal, de garganta e de trato respiratório. A ingestão de grandes volumes pode causar desconforto abdominal ou dor, náusea, vômito, tonturas e visão turva. c) EFEITOS AGUDOS E CRÔNICOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO OU, QUANDO DISPONÍVEIS, PARA O SER HUMANO: Agudos: Não existem referências de casos de intoxicações agudas em seres humanos. Este composto pode ser irritante para os olhos, trato respiratório e digestivo. A administração de doses orais agudas em camundongos induzem falta de coordenação motora, distúrbios respiratórios. Crônicos: Não há referências de casos de intoxicações crônicas em humanos. Em estudos de toxicidade subcrônica oral realizados com ratos foram observados aumentos nos níveis de bilirrubina e indução de enzimas microssomais. Em estudos crônicos, de 2 anos de duração, os efeitos observados foram diminuição do peso corpóreo, diminuição dos níveis de hemoglobina e hematócrito e aumento nos níveis das enzimas microssomais hepáticas. d) EFEITOS ADVERSOS: O produto não apresenta efeitos adversos característicos após exposição aguda oral em humanos.
CONSULTE SEMPRE UM ENG. AGRÔNOMO.