Nome: Perito 970 SG
Categoria: Inseticida
Fórmula: SG - Granulado Solúvel
Modo de Ação: sistêmico e de contato.
Classificação Ambiental: II - Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente
Classificação Toxicológica: III - Medianamente Tóxico
Ingredientes Ativos: acefato,970 - Gramas por Kilogramas
Dosagem: Consulte sempre um Engenheiro Agronomo.
Carência: Não informado.
Número de Registro: 7912
Proprietário: 05.938.194/0001-94 - United Phosphorus do Brasil Ltda.
Instruções: NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Algodão: - Pulgão-das-infIorescências: iniciar as aplicações após a constatação da presença das primeiras colonias deste inseto sugador. Repetir se necessário após 15 dias, fazendo rotação com outros inseticidas que tenham outros modos de ação. - Percevejo-manchador: iniciar as aplicações quando forem encontrados mais de lO% de botões florais com a presença do inseto.Repetir se necessário após 15 dias. - Lagarta Helicoverpa: em algodão convehcional aplicar quando forem encontradas 2 lagartas menores que 3 mm ou 1 maior que 8 mm por metro. Para algodão Bt transgênico aplicar quando forem encontrados 2 lagarta9 maiores que 3 mm ou 1 maior que 8 mm por metro. Repetir se necessário após 15 dias; fazendo rotação com outros inseticidas que tenham outros modos de ação. Fazer até 2 aplicações por ciclo da cultura. Batata: - Pulgão-das-solanceas: Iniciar as pulverizações no início do desenvolvimento da cultura, quando do aparecimento da praga repetindo com intervalo mínimo de 15 dias. Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo ou safra da cultura. Soja: - Lagarta Helicoverpa: aplicar quando forem encontradas mais que 5 lagartas menores que 8 mm/metro2 na fase vegetativa ou mais que 1 lagarta menor que 8 mm/metro2 na fase reprodutiva. - Lagarta-da-soja: aplicar quando forem encontradas 30 lagartas pequenas ou 10 grandes por batida de pano ou até 30% de desfolha antes da floração e até 15% de desfolha após a floração. Em condições de seca prolongada ou com plantas menores que 50 cm de altura, reduzir esses níveis para a metade. - Percevejo marrom: aplicar quando forem encontradas até 4 percevejos por batida de pano. Para lavouras destinadas para sementes até 2 percevejos por batida de pano. Utilizar as maiores doses em altas infestações Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo ou safra da cultura. Tomate: Pulgão-verde: Tomate rasteiro com fins industriais. Não é permitido o uso deste produto em lavouras de tomate estaqueado (tomate de mesa). Iniciar as pulverizações no início do desenvolvimento da cultura, quando do aparecimento da praga, repetindo com intervalo mínimo de 15 dias. Fazer no máximo 2 aplicações por ciclo da cultura. MODO E EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO: O produto deverá ser diluído em água para ser pulverizado de acordo com as dosagens recomendadas para cultura e praga alvo. A calda deverá ser mantida em agitação no tanque de pulverização durante seu preparo e aplicação. A aplicação deve ser sempre conduzida de modo a se obter cobertura uniforme do alvo. O produto é indicado para aplicações terrestres, de acordo com as recomendações abaixo: APLICACÃO TERRESTRE Equipamentos: Pulverizadores costal, de barras acoplados a trator, atomizadores costais, atomizadores acoplados a trator, pulverizadores de mangueira e pistola. Bicos: recomendado uso do tipo cônico (cheio ou vazio) da série D ou X para os pulverizadores de barra e de mangueira. Para os pulverizadores com pistola usar bico do tipo disco ou chapinha n° 4 a 10 e para atomizadores n0 3 a 6. Para pulverizações com pulverizadores de barra acoplados a tratores, a altura da barra deve ser posicionada a 20 cm acima das plantas. Volume de calda: devera ser utilizado de acordo com as instruções de uso por cultura, promovendo-se a calibração do equipamento a fim de obter a vazão desejada, em função do tipo de bico, pressão e velocidade de deslocamento. As pulverizações não deverão ser realizadas com ventos superiores a 6 km/h. INTERVALO DE SEGURANÇA: Algodão .....................................14 dias Batata ...................................14 dias Soja ...........................................14 dias Tomate ......................................07 dias INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS: Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da carda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação. LIMITAÇÕES DE USO: O produto não é fitotóxico para as culturas indicadas na dose e condições recomendadas.
Quantidade Ingrediente Inerte: 30.00
Porcentagem Inerte: 3.00
Unidade Inerte: Gramas por Kilogramas
Pacotes: Saco de papel/plástico/polietileno/aluminizado/metalizado contendo saco hidrossolúvel de 0,05, 0,1, 0,5, 1, 3, 5 e 10 Kg
Manejo Integrado/Ecológico de Pragas: INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS: Incluir outros métodos de controle de pragas (Ex. controle cultural, biológico, etc.) dentro do programa de Manejo Integrado de Pragas, quando disponível e apropriado.
Manejo de Resistência: INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO DE RESISTÊNCIA: Qualquer agente de controle de inseto pode se tornar menos efetivo ao longo do tempo, se o inseto desenvolver algum mecanismo de resistência. O Comitê Brasileiro de Ação a Resistencia a Inseticida - IRAC-BR, recomenda as seguintes estratégias de manejo de resistência a inseticida, visando prolongar a vida útil dos inseticidas: - Qualquer produto para controle de inseto, da mesma classe ou modo de ação, não deve ser utilizado em gerações consecutivas da praga. - Usar somente as doses recomendadas na bula/rótulo. - Consultar sempre um Engenheiro Agrônomo para orientação sobre o Manejo de Resistencia a Inseticidas.
Meio Ambiente: DADOS RELATIVOS A PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE: PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE DROTEÇA0 AO MEIO AMBIENTE: - Este produto é: MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II) •Este produto é ALTAMENTE MÓVEL, apresentando alto potencial de deslocamento no solo, podendo atingir principalmente águas subterrâneas. •Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para aves. •Evite contaminação ambiental - Preserve a Natureza. •Não utilize equipamento com vazamento. •Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes. •Aplique somente as doses recomendadas. •Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d' água. Evite contaminação da água. •A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, flora e a saúde das pessoas. •Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500 (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público e de 250 (duzentos e cinqüenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação suscetível a danos. •Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às atividades aeroagrícolas. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO CONTFtA ACIDENTES: •Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada. •O local deve ser exclusivo para produto tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou outros materiais. •A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível. •O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável. •Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO. •Tranque o local, evitando o acesso de pessoas nâo autorizadas, principalmente crianças. •Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados. •Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843 da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT. •Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal. INSTRUÇÕES EM CASOS DE ACIDENTES: •Isole e sinalize a área contaminada. •Contate as autoridades locais competentes e a Empresa UNITED PHOSPHORUS DO BRASIL LTDA., pelo telefone de emergência (11) 2337- 7740 e 0800-7010450 . •Utilize equipamento de proteção individual - EPI (macacão impermeável, luvas ebotas de borracha, óculos protetores e máscara com filtros). Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos ou corpos d'água. Siga as instruções abaixo: Piso pavimentado: recolha o material com auxílio de uma pé e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deverá mais ser utilizado. Neste caso, contate a empresa registrante, para que a mesma faça o recolhimento. Lave o local com grande quantidade de água. Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante conforme indicado acima. Corpos d'água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido. Em caso de incêndio use extintores de água em forma de neblina, CO2 ou pó químico, ficando a favor do vento para evitar intoxicação. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO: Orientações para embalagem RÍGIDA LAVÁVEL: LAVAGEM DA EMBALAGEM Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utiliza mesmos EPI 's - Equipamentos de Proteção Individual - recomendados para o preparo da calda do produto. •TRÍPLICE LAVAGEM (Lavagem Manual): Esta embalagem deverá ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente após o seu esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos: -Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na posição vertical durante 30 segundos; -Adicione água limpa à embalagem até Va do seu volume; -Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos; - Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador; -Faça esta operação três vezes; -Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo; LAVAGEM SOB PRESSÃO: o utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão eguir os seguintes procedimentos: - Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador; - Acione o mecanismo para liberar o jato de água; - Direcione o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos; - A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador; - Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo; Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes procedimentos: - Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos; - Manter a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão, direcionando o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos; - Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador; - Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo. ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem Sob Pressão, esta embalagem deve ser armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não lavadas. O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde guardadas as embalagens cheias. DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra. Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro do prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade. O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização pelo prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia. TRANSPORTE As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas. Orientações para embalagem RÍGIDA NÃO LAVÁVEL: - ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA - ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA: O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde guardadas as embalagens cheias. Use luvas no manuseio dessa embalagem. Essa embalagem deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens lavadas. - DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra. Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade. O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia. - TRANSPORTE As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas. Devem ser transportadas em saco plástico transparente (Embalagens Padronizadas - modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, o qual deverá ser adquirido nos Canais de Distribuição. Orientações para embalagem FLEXÍVEL - ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA - ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias. Use luvas no manuseio dessa embalagem. Essa embalagem vazia deve ser armazenada separadamente das lavadas, em saco plástico transparente (Embalagens Padronizadas - modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, o qual deverá ser adquirido nos Canais de Distribuição. - DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra. Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 06 meses após o término do prazo de validade. O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia. TRANSPORTE As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas. Devem ser transportadas em saco plástico transparente (Embalagens Padronizadas - modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, o qual deverá ser adquirido nos Canais de Distribuição. Embalagem SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA): - ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA - ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA: O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias. - DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA: É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial. - TRANSPORTE: As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas. - DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS: A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes. É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO. - EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS: A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas. - PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final. A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo de operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental competente. TRANSPORTE DE AGROTOXICOS, COMPONENTES E AFINS: O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, que inclui o acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos ou outros materiais. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ORGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO FEDERAL OU MUNICIPAL: De acordo com as recomendações aprovadas pelos Órgãos Responsáveis.
Saúde: DADOS RELATIVOS À ISROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA ANTES DE USAR, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES. PRODUTO PERIGOSO. USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO. PRECAUÇÕES GERAIS: - Produto para Uso exclusivamente agrícola. - Não coma; não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto. - Não manuseie ou aplique o produto sem os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados. - Os equipâmentos de proteção individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem: macacão, botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas. - Não utilize equipamentos de proteção individual (EPI) danificados: - Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos. - Não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca. - Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas. PRECAUÇÕES NA PREPARAÇÃO DA CALDA: - Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência. - Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar dispersão de poeira. - Utilize equipamento de proteção individual— EPI: macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por, cima das botas; botas de borracha; avental impermeável; mascara com filtro mecânico classe P2; óculos de segurança com proteção lateral e luvas de nitrila. - Manuseie o produto eni local aberto e ventilado. PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO: - Evite o máximo possível- o contato com a área tratada - Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais ,quentes do dia - Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar na névoa do produto. - Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita). - Utilize equipamento de proteção individual — EPI: macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do pinho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; máscara com filtro mecânico classe P2; óculos de segurança com proteção lateral, touca árabe e luvas de nitrila. PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO: - Sinalizar a área tratada com os dizeres: 'PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA' e manter os avisos até o final do período de reentrada. - Caso necessite entrar na área tratada com o produto antes do término do intervalo de ai reentrada, utilize os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação. - Mantenha-o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original em local trancado, longe do alcance de crianças e animais. - Antes de 'retirar os equipamentos de proteção individual (EPI), lave as luvas ainda vestidas para evitar contaminação. - Os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem: touca árabe, óculos, avental, botas, macacão, luvas e máscara. - Tome banho imediatamente após a aplicação do produto. - Troque e lave as suas roupas de proteção separado das demais roupas da família. Ao lavar as roupas utilizar luvas e avental-impermeável. - Faça a manutenção e lavagem dos equipamentos de proteção após cada' aplicação do produto. - Fique atento ao tempo de uso dos filtros, seguindo corretamente as especificações do fabricante. - Não reutilizar a embalagem vazia. - No descarte de embalagens utilize equipamentos de proteção individual — EPI: macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha. PRIMEIROS SOCORROS: -procure logo um serviço médico de emergência levando a embalagem, rótulo, bula e/ou receituário agronômico do produto. Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dè nada para beber ou comer. Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de lavagem entre no outro olho. Pele: Em caso de 'contato, tire a roupa contaminada e lave e pele com muita água corrente e sabão neutro. Inalação: Se o produto for inalado ('respirado'), leve a pessoa para um local aberto e ventilado. A pessoa que ajudar deve proteger-se da contaminação usando luvas e avental impermeáveis, por exemplo. - INTOXICAÇÕES POR ACEFATO — INFORMAÇÕES MÉDICAS GRUPO QUÍMICO: Organofosforado. CLASSE TOXICOLÓGICA: Classe III — MEDIANAMENTE TÓXICO. VIAS DE EXPOSIÇÃO: Dérmica, inalatória, oral e mucosa. TOXICOCINÉTICA: Absorção: Os organofosforados são absorvidos através da pele, do trato respiratório e do trato gastrointestinal, e muitas vezes sua absorção é favorecida pelos solventes presentes na formulação. Nas exposições que ocorrem durante os processos industriais de fabricação, na formulação, na aplicação agropecuária ou no controle de vetores em saúde pública, as principais vias de exposição são a respiratória e a cutânea A absorção cutânea é maior em temperaturas elevadas ou quando existem lesões na pele. Há diferentes taxas de abs'orção entre os vários tipos de compostos, mas todos podem levar a quadros de intoxicação, caso os trabalhadores não estejam suficientemente protegido. Metabolismo: após absorvidos, os organofoSforados e seus produtos de biotransfonnação são rapidamente distribuídos por todos os tecidos. Não existem evidências de bioacumulação. Os compostos sofrem biotransforrnação, principalmente no fígado, formando produtos menos tóxicos e mais polares, que são eliminados facilmente do organismo. Excrecão: a eliminação desses compostos ocorre principalmente atravês da urina (90%) e das fezes, sendo que 80 a 90% da dose absorvida é eliminada em 48 hora.Uma pequena proporção destas substâncias :e de suas formas ativas (oxons) é eliminada, sem modificação, na urina. A meia-vida dós organofosforados, após administração única, varia de minutos a poucas horas, dependendo do composto e da via de entrada. MECANISMOS DE TOXIDADE: O mecanismo elástico de ação é por inibição da enzima acetilcolinesterase, impedindo a inativação do neurotrasmisor acetilcolina (ACh), permitindo assim, sua ação mais intensa e prolongada nas sinapses colinérgicas. A ação incrernentada acetilcólina provoca superestimulação colinérgica das tarrninas nervosas, tomando inadequada a transmissão de seus estímulos às células musculares, glandulares, ganglionares e ao sistema nervoso, causando efeitos muscarínicos (sistema nervoso parasstimpático), nicotinicos (sistema nervoso simpático e motor)e no sistema nervoso central (SNC). SINTOMAS E SINAIS CLÍNICOS: Efeitos Agudos: Os efeitos podem ocorrer minutos ou horas após a exposição. Efeitos sistêmicos aparecem minutos após à inalação de vapores ou aerossóis. Em contraste, o Web de Sintomas é retardado após absorção percutânea ou gastrointestinal. A duração dos efeitos é determinada pelas propriedades do composta sua solubilidade em lipídios, estabilidade da união à acetilcolinesterase e envelhecimento da enzima. O que ocorre é que a inibição da acetilcolinesterase pelos organofosforados é feita no inicio por uma ligação iônica, mas a enzima é gradativarnente fosforilada por uma ligação covalente, processo que leia em tomo de 24 a 48 horas ('envelhecimento da enzima') e quando ocorre, a enzima não mais ,se regenera, desaparecendo os sintomas. Grupos de risco: indivíduos menores de 18 anos, grávidas, alcoólicos, pessoas com contra-indicação de trabalhos com químicos tóxicos, com doenças orgânicas do SNC, psiquiátricas, endócrinas, pulmonares (asma, túberculose, doenças respiratórias crônicas); gastrointestinais (úlcera péptica, gastroenterocolite), hepáticas, renais, oftálmicas, (Conjuntivite crônica e ceratite), epilepsia e aquelas com elevado risco de exposição. Quadro de manifestações clinicas segundo local afetado/tipo de receptor: Sistema Nervoso autônomo Parassimpático - fibras nervosas pós-ganglionares (receptores muscarínicos): Glândulas exócrinas: Hipersecreção (sialorréia, lacrimejamento, transpiração). Olhos: Miose puntiforme, ptose palpebral, visão turva, hiperemia cojuntival, 'lágrimas de sangue'. Sistema gastrointestinal: Náuseas, vômitos, rigidez, dor abdominal, diarréia, tenesmo, incontinência fecal. Sistema respiratório: Hipersecreção brônquica, rinorréia, rigidez torácica, broncoespasmo, broncoconstrição, tosse, bradipnéia, dispnéia, cianose. Sistema Cardiovascular: Bradicardia, hipotensão, hipovolemia, choque. Sistema Urinário: Incontinência urinária. Sistema Nervoso autônomo parassimpático/simpático (receptores nicotínicos): Sistema Cardiovascular: Taquicardia, hipertensão (podem ser alterados pelos efeitos muscarínicos). Somático-motor (receptores nicotínicos): Músculos esqueléticos: Fasciculações, hiporreflexia, cólicas fraqueza generalizada, paralisia, tônus flácido ou rígido, parada respiratória e óbito. Agritação, hiperatividade motora, tremores, ataxia, instabilidade emocional. Cérebro: Sistema Nervoso Central (SNC): Sonolência, letargia, fadiga, cefaléia, labilidade emocional, confusão mental, perda de concentração. Coma com ausência de reflexos, ataxia, tremores, 'respiração de Cheynes-Stokes', convulsões, depressão dos centros respiratório e cardiovascular. Óbito: após uma úniCa exposição, aguda o óbito pode ocorrer em menos de 5 minutos até 24 horas. O óbito deve-se à insuficiência respiratória, decorrente da broricoconstricçáo, hipersecreção pulmonar, paralisia, da musculatura respiratória e ação na centro respiratório. Além destas causas de óbito precoce, há ainda a depressão do SNC, crises convulsivas e arritmias. Mortalidade tardia é associada à insuficiência respiratória, freqüentemente associada à infecção (pneumonia ou sepse) ou complicações relacionadas a um tempo prolongado de ventilação mecânica e tratamento intensivo, ou ainda, por arritmia ventricular tardia. Sintomas Tardios: em alguns- casos podem apresentar-se: 1.Síndrome intermediária: aparece 1-4 dias após a exposição e a resolução da crise colinérgica aguda. É caracterizada por paresia dos músculos respiratórios e debilidade muscular, que acomete principalmente a face, o pescoço e as porções proximais dos membros. Também pode haver comprometimento de pares cranianos e diminuição de reflexos tendinosOs. A crise cede após 4-21 dias de assistência ventilatóría adequada, mas pode prolongar-se, por meses apóss exposição. 2.Neuropatia retardada induzida por Organófosforados: ela aparece em 14 a 28 dias após a exposição e é desehcadeada por dano aos axônios de nervos periféricos e centrais. A crise se caracteriza por paresias ou paralisias simétricas de -extremidades, sobretudo inferiores, podendo persistir durante semanas ou anos São casos raros, após exposições agudas e intensas. Diagnóstico diferencial: síndrome de Guillain-Barré. 3.Outros efeitos sobre o SNC: pode ocorrer um déficit residual de natureza neuropsiquiátrica, com depressão, ansiedade, irritabilidade, comprometimento da memória, concentração e iniciativa. •Outros efeitos: É considerado possível carcinogênico para humanos, com base no incremento' na incidência de carcinomas e adenornas bepatocelulares em canNunclongos fémeas. Novos estudos devem ser conduzidos. Os estudos sobre genotoxicicisde são controversos. Não foi teratogênico (ratos, camundongos), mas afetam a nnotilidade dos espermatozóides e a fertilidade (ratos). Não há informações em humanos. DIAGNÓSTICO: O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e da quadro clínico compatível, associados ou não à queda na atividade da enzima COLINESTERASE no sangue (Duvidoso ,= 30%, deve ser repetido; Intoxicação leve = 56-60%, moderada = 60-90%, grave = 100%). •Obs.: Em se apresentando sinais e Sintomas indicativos de intoxicação aguda, trate o paciente imediatamente, não condicionando o início,do tratamento à confirmação laboratorial. •A dosagem basal e periódica da colinesterase sangüínea em manipuladores do produto é obrigatória. A atividade de colinesterase e derivada da ação de duas enzimas: 1. A Colinesterase Eritrocitária ou autil-colinesterase) ou 'Colinesterase Verdadeira' (na membrana dos eritrócitos); A Colinesterase Plasmática ou butiril-colinesterase —BuChE ou 'Pseudocolinesterase'. TRATAMENTO: Tratamento: As medidas abaixo relacionadas, especialmente aquelas voltadas à adequada oxigenação' do intoxicado, devem ser realizadas concomitantementflo tratamento medicamentoso e à descontaminação. O cuidado fundamental é o controle das vias aéreas, a adequada oxigenação e a aPlicação de respiração assistida, quando necessária Urna vez que o produto atua rapidamente, interromper a exposição tão logo os sintomas apareçam, pode prevenir a intoxicação grave. Utililar luvas e avental durante a Descontaminação. 1.Remover roupas e acessórios e descontaminar a pe1e(incluindo pregas, cavidades e orifícios)'e cabelos, com abundante água fria e sabão. 2.Se houver exposição ocular, irrigar abundantemente com soro fisiológico ou água, por no mínimo 15 minutos; evitando contato com a pele e Mucosas. 3.Em caso de ingestão recente (< 1 hora) e em grande quantidade, proceder a lavagem gástrica. Atentar para nivel de consciência e proteger vias aéreas do risco de aspiração em posição de Trendelenburg e decúbito lateral esquerdo ou por intúbação endotraqueal. Controlar as convulsões antes. Após a lavagem gástrica - administrar Carvão ativado na prOporção de so-ipo g em adultos e 50 g em crianças de 1-12 anos, e 1g/Kg em menores de 1 ano, diluídos em água, na proporção de 30 g de carvão ativado para 240 mL de água. 4.Não induzir vómito, pelo risco de aspiração. 5.Emergência, suporte e tratamento sintomático: manter vias aéreas permeáveis, usar intubação ,oro-traqueal quando necessário, aspirar secreções e oxigenar, Atenção especial para fraqueza de musculatura respiratória, parada re.spiratória repentina, hipotensão e arritmias cardíacas. Quando necessário, instituir respiração assistida 6.Convulsões: indicado benzodiazericos IV (Diazepam (adultos: 5-10 mg; crianças: 0,2-0,5 mg/kg, m repetir a cada 10 a 15 minutos) ou Lorazepain (adultos:- 24 mg; crianças: 0,05-0,1 mg/kg)• Considerar Fenobarbital ou Propofol se houver recorrência das convulsões > 5 anos. 7.Monitorar oxigenação (oximetria ou gasometria), ECG, amilase sérica. Tratar pneurnonite, convulsões e coma. Antídotos: Sulfato de Atropina só deVerá ser administrada na vigência de sintomatologia e por passeai qualificado. Age apenas nos sintomas nuscarinicos, mas tanto nos efeitos agudos quanto nos crónicos. A atropina não reativa a enzina colinesterase nem acelera e metabolização dá produto. É efetiva contra os sintomas muscarínicos, nas é ineficiente contra os nicotínicos. Apesar dessa limitação, ,a atropina é cânsiderada um bom utente em intoxicaCões Por oroanofosforados e carbamatos. Dose em Adultos: 2-5 mg a cada 10 a 15 minutos;,Cria