Nome: Lobster 50 EC
Categoria: Inseticida
Fórmula: EC - Concentrado Emulsionável
Classificação Ambiental: I - Produto Altamente Perigoso ao Meio Ambiente
Classificação Toxicológica: I - Extremamente Tóxico
Ingredientes Ativos: lambda-cialotrina,50 - Gramas por Litros
Dosagem: Consulte sempre um Engenheiro Agronomo.
Carência: Não informado.
Número de Registro: 2412
Proprietário: 05.772.606/0001-69 - Rotam do Brasil Agroquímica e Produtos Agrícolas Ltda.
Instruções: INSTRUÇÕES DE USO: LOBSTER® 50 EC deve ser emulsionado em água na dose recomendada. É um inseticida não sistêmico, com ação de contato e ingestão; do grupo químico dos Piretróide, indicado para o controle de pragas em aplicações foliares nas culturas de algodão, milho, soja e tomate. Atua primariamente nos canais de sódio das células nervosas do sistema nervoso central e periférico dos insetos. Deve ser aplicado sob a forma de pulverização com equipamentos terrestres, costal e/ou tratorizados e através de aeronaves agrícolas. Realizar a pulverização procurando obter uma cobertura uniforme da folhagem das plantas; utilizando as recomendações dos fabricantes dos equipamentos de pulverização quanto ao seu tamanho, espaçamento e pressão de trabalho. CULTURA: Algodão, Batata, Citros, Feijão, Milho, Soja, Tomate e Trigo. CULTURA/PRAGAS /DOSES: Vide Sessão Indicações de Uso/Doses NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: ALGODÃO: Realizar no máximo 3 (três) aplicações do produto durante o ciclo da cultura. Para o controle de Alabama argillacea (curuquerê-do-algodoeiro), realizar a aplicação de LOBSTER 50 EC quando forem constatadas 2 lagartas/planta ou 25% de desfolha. BATATA: Realizar no máximo 5 (cinco) aplicações do produto durante o ciclo da cultura. Para o controle de Lyriomyza huidobrensis (Larva-minadora), realizar a aplicação de LOBSTER 50 EC visando a diminuição da população de insetos adultos. Realizar de uma a cinco aplicações por ciclo da cultura, em intervalos de 7 dias entre as aplicações. CITROS: Realizar no máximo 1 (uma) aplicação do produto durante a safra da cultura. Realizar a aplicação de LOBSTER 50 EC para o controle de Dilobopterus costalimai (Cigarrinha-da-CVC) quando a praga for detectada nas brotações. FEIJÃO: Realizar no máximo 2 (duas) aplicações do produto durante o ciclo da cultura. Para o controle de Bemisia tabaci raça B (Mosca-branca) Realizar a aplicação de LOBSTER 50 EC preventivamente. Aplicar LOBSTER em alternância com outros produtos. Iniciar o tratamento aos 28 dias após a emergência. MILHO: Realizar no máximo 1 (uma) aplicação do produto durante o ciclo da cultura. Realizar a aplicação de LOBSTER 50 EC para o controle de Spodoptera Frugiperda (lagarta-militar) no início da infestação, na fase de folhas raspada. SOJA: Realizar no máximo 2 (duas) aplicações do produto durante o ciclo da cultura. Para o controle de Anticarsia gemmatalis (lagarta-da-soja) realizar a aplicação de LOBSTER 50 EC seguindo as recomendações da Comissão Oficial de Pesquisa da Soja; quando forem constatados 30% de desfolha (antes do florescimento), ou 15% de desfolha (após o florescimento) ou 40 lagartas por batida de pano. TOMATE: Realizar no máximo 5 (cinco) aplicações do produto durante o ciclo da cultura. Para o controle de Neoleucinodes elegantalis (Broca-pequena-do-fruto; Broca-pequena-do-tomateiro ). Fazer a primeira aplicação de LOBSTER 50 EC no inicio da infestação e uma segunda aplicação 10 a 14 dias após a primeira. Caso seja necessário realizar uma terceira aplicação 10 a 14 dias após a segunda. TRIGO: Realizar no máximo 2 (duas) aplicações do produto durante o ciclo da cultura. Realizar a aplicação de LOBSTER 50 EC para o controle de Pseudaletia sequax (lagarta-do-trigo) realizar a primeira aplicação no aparecimento da praga. Realizar segunda aplicação 15 dias após a primeira aplicação. MODO DE APLICAÇÃO: O produto LOBSTER 50 EC deve ser emulsionado em água na dose recomendada. Deve ser aplicado sob a forma de pulverização com equipamentos terrestres, costal e/ou tratorizados e através de aeronaves agrícolas. Realizar a pulverização procurando obter uma cobertura uniforme das plantas; obtendo uma cobertura total da folhagem. A calda preparada deve ser aplicada na forma de pulverização com equipamentos terrestres e aéreos. Aplicação Terrestre: Costal manual ou motorizado: Usar pulverizador equipado com bicos de jato leque ou equivalentes, calibrados corretamente. Ajustar a velocidade do equipamento para uma vazão / volume de calda de acordo com cada cultura. Para milho usar 150 a 200 L/ha; citros usar 2000 L/há; tomate usar 600 a 800 L/ha. Tratorizado: Utilizar equipamentos providos de barra com bicos cônicos vazios (Conejet) das séries D, ou equivalentes com pressão de trabalho normalmente de 80 a 120 lb/pol² (533 a 88 kPa). O ângulo de jato deve variar de 60º a 80º. O espaçamento dos bicos deve ser de 50 cm. A altura da barra no momento da aplicação deve ficar a 50 cm, em relação ao topo das plantas. Recomenda-se uma vazão total de 100 a 150 L de calda/ha. No caso específico do tomate rasteiro, utilizar um volume de calda de 400 a 800 L/ha, dependendo do estádio de desenvolvimento da cultura. Aplicação Aérea: Usar barra equipada com bicos de jato cônico vazio da série “D” com difusor “45º”. O jato deve ser realizado para trás com um ângulo de 45º; para aviões IPANEMA, são recomendados de 40 a 42 bicos para cultivos anuais, fechando sempre de 4 a 5 unidades em cada ponta externa da asa e 3 intermediários de cada ponta interna das asas e próximos a fuselagem do avião. A altura de vôo deve ser de 4 a 5 m, em relação ao alvo desejado. A largura da faixa de aplicação para este modelo de aeronave é de 15 m. Para outros modelos ou tipos de aviões, as barras poderão apresentar mais bicos, mas com a exigência dessa nova disposição de bicos apresentarem uniformidade de distribuição das gotas sobre a faixa de deposição e evitar a influencia e perda das gotas resultantes dos vórtices das pontas das asas. A altura de vôo deve variar de 3 a 4 m acima do alvo desejado. A largura da faixa de aplicação para outros modelos de aeronave varia de 15 a 25m dependendo da aeronave utilizada. A pressão da bomba deve variar entre 30 a 50 lb/pol². A vazão deve de ser de 10 a 20 L/ha para aplicação com micronair (atomizador rotativo) e de 20 a 40 L/ha quando se emprega barra com largura da faixa de deposição de 15 a 18 m, e densidade mínima de 80 gotas/cm². Observação: Para outros tipos de aparelhos, para que se tenha uma distribuição uniforme da calda aplicada, é recomendado realizar na aplicação um deslocamento e pressão constante, verificando se as plantas estão recebendo a calda de pulverização de modo uniforme e total cobertura da folhagem das plantas. Nota: O fechamento de bicos e da extensão das barras de pulverização nas pontas das asas evitará o arrasto e perdas das gotas de pulverização, pelo efeito dos vórtices. Esta técnica não influenciará no aumento ou redução da faixa de deposição proporcionada no momento da aplicação, pelo contrário, se deixará de perder produto, diminuindo os riscos de poluição ambiental. CONDIÇÕES CLIMÁTICAS RECOMENDADAS: As condições climáticas mais favoráveis e recomendáveis ao bom resultado de uma pulverização, utilizando-se os equipamentos de pulverização, são: - Umidade relativa do ar: Mínimo 55% - Velocidade do vento: mínimo - 2 km/hora; máximo – 10 km/hora. Ultra baixo volume: 15 km/hora - Temperatura: abaixo de 30 ºC Em condições de orvalho não há restrições nas aplicações com aviões. Evitar aplicações com máquinas terrestres nas mesmas condições (orvalho). LARGURA DA FAIXA DE APLICAÇÃO: A largura de deposição efetiva adequada escolhida será determinada em função do tipo de aeronave, das pontas utilizadas, e as condições climáticas do momento da aplicação. Deve-se evitar sobreposição incorreta das faixas de aplicação, proporcionando uma cobertura uniforme na faixa de deposição total escolhida. PREPARO DA CALDA: Prepare apenas a quantidade necessária de calda para uma aplicação. A agitação deve ser constante durante a preparação e aplicação do produto. Para o abastecimento do tanque do pulverizador, deve-se encher 1/3 da capacidade do tanque com água. Acionar e manter o agitador em funcionamento e então adicionar o produto, completando por fim o volume do tanque com água. Caso indicado, o espalhante deve ser o último produto a ser adicionado à calda. Caso aconteça algum imprevisto que interrompa a agitação do produto possibilitando a formação de depósitos no fundo do tanque do pulverizador, agitar vigorosamente a calda antes de reiniciar a operação. RECOMENDAÇÕES PARA EVITAR A DERIVA: Considerar todos os fatores de interação relativos a equipamento de pulverização e de clima, que determinam o potencial de deriva, para a tomada de decisão de realizar a pulverização. Sigas as restrições existentes na legislação pertinente. Evite que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental. IMPORTÂNCIA DO DIÂMETRO DE GOTA: Gotas finas ou mais leves: Essas gotas demonstram, de modo geral, depositarem melhor e mais facilmente nos alvos ou superfícies de deposição verticais e estreitas. Penetram melhor dentro das culturas. São mais sujeitas à deriva mais longas e perdas por evaporação. O bico que melhor proporcionam este tipo de gota é o bico ou ponta de jato cônico vazio. Gotas grossas ou mais pesadas: Essas gotas demonstram, de modo geral, depositarem melhor, em área mais largas e posicionadas mais horizontalmente. Apresentam uma maior facilidade de depósito na parte externa das plantas e grande dificuldade de penetração dentro das culturas. Apresentam menor perda por evaporação e deriva (dependendo da velocidade do vento). Mas apresenta grandes riscos por perda por escorrimento. O bico que melhor proporcionam este tipo de gota é o bico ou ponta de jato plano. DETERMINAÇÃO DO DIÂMETRO DE GOTAS: Aplicação geral da técnica de aplicação – para se obter gotas mais finas, recomenda-se a aplicação com bicos de orifícios finos e volumes de aplicação reduzidos, sob altas pressões. Inversamente a este processo, com a utilização de bicos com orifícios maiores, volumes altos e pressões baixas, apresenta a tendência de se obter gotas maiores. ALTURA DA BARRA PARA APLICAÇÃO: Utilize a menor altura possível da barra para cobertura uniforme, reduzindo a exposição das gotas à evaporação e aos ventos. Quando utilizados bicos cônicos vazios em aplicação terrestre, em pós-emergência, usar o espaçamento de 50 cm entre bicos na barra, a uma altura de no mínimo 50 cm de altura em relação ao topo das plantas. Na pulverização aérea a altura do vôo não deve passar dos 4,0 m, dependendo do tipo de aeronave utilizado, para evitar problemas com a deriva. O número de bicos utilizados deve ser o menor número de bicos com maior vazão possível que proporcione uma cobertura uniforme, sendo orientados de maneira que o jato esteja dirigido para trás, paralelo a corrente de ar. FATORES AMBIENTAIS: VENTOS: A velocidade dos ventos influencia o potencial de deriva. A velocidade do vento abaixo de 2 km/hora permite a formação e ocorrência do fenômeno climático denominado de inversão térmica (associado também a temperatura). No entanto, muitos fatores, incluindo diâmetro de gotas e tipo de equipamento, determinam o potencial de deriva a uma dada velocidade do vento, como já citados nos itens anteriores. Evitar aplicar o produto em condições de calmaria, ou seja, com velocidade do vento inferior a 2 km/h e acima de 10 km/hora em aplicação terrestre e 15 km/hora em aplicação aérea. UMIDADADE RELATIVA DO AR E TEMPERATURA: A umidade relativa do ar determina a velocidade de evaporação de uma gota, consequentemente influencia no volume de aplicação atuando diretamente no rendimento da aplicação. Em condições ambientais de seca, recomenda-se obter um diâmetro de gotas grandes, conforme descrito em determinação do diâmetro de gotas. Já quando a temperatura é muito elevada, associadas a uma evapotranspiração muito elevada causam a formação de correntes térmicas ascendentes (correntes de convecção) que prejudicam a deposição adequada das gotas. Em condições de orvalho não há restrições nas aplicações com aviões. Evitar aplicações com máquinas terrestres nas mesmas condições (orvalho). Evitar também realizar as pulverizações em condições de ocorrência de correntes térmicas ascendentes ou de convecção. INVERSÃO TÉRMICA: É a condição climática de algumas regiões da Terra nas quais uma camada de ar quente se sobrepõe a uma camada de ar frio, impedindo a subida do ar que está próximo da superfície. Se a temperatura do ar for bastante baixa, a umidade se condensa, formando nevoeiro. Indicativo da ocorrência deste fenômeno pode ser observado quando as partículas de fumaça, poeira e mesmo da pulverização, se mantém em suspensão durante muito tempo no ar. A inversão térmica pode ser notada com formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral, enquanto se a fumaça é rapidamente dispersada e com movimento ascendente indicam um bom movimento vertical do ar. INTERVALO DE SEGURANÇA: Algodão: 10 dias Batata: 03 dias Citros: 21 dias Feijão: 15 dias Milho: 15 dias Soja: 20 dias Tomate: 3 dias Trigo: 15 dias INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS: Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite de entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPI’s) recomendados para o uso durante a aplicação. LIMITAÇÕES DE USO: Se seguida as recomendações de instrução de uso do produto apresentadas na bula, não há outras limitações a serem observadas. Os usos do produto estão restritos aos indicados no rótulo e bula. Quando este produto for utilizado nas doses recomendadas, não causará danos às culturas indicadas.
Pacotes: Embalagens de Plástico de formato cilíndrico com tampa superior de rosca, com lacre e fundo plano, contendo 250 mL, 500 mL e 1 Litro. Embalagens de Plástico de formato quadrangular com tampa superior de rosca, com lacre, fundo plano e alça resistente incorporada contendo 5 e 10 Litros. Bombonas Plásticas de formato cilíndrico com tampa superior com lacre, fundo plano contendo 20 Litros.
Manejo Integrado/Ecológico de Pragas: Sempre que houver disponibilidade de informações sobre MIP provenientes da pesquisa publica ou privada, recomenda-se que estes programas sejam implantados
Manejo de Resistência: Qualquer agente de controle de insetos pode ficar menos efetivo ao longo do tempo se o inseto alvo desenvolver algum mecanismo de resistência. O Comitê Brasileiro de Ação a Resistência a Inseticidas (IRAC-BR) recomenda as seguintes estratégias de manejo de resistência a inseticidas (MRI), visando prolongar a vida útil dos mesmos: Qualquer produto para controle de insetos da mesma classe ou de mesmo modo de ação não deve ser utilizado em gerações consecutivas da mesma praga. Utilizar somente as doses recomendadas no rótulo/bula. Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para direcionamento sobre as recomendações locais para o MRI. Incluir outros métodos de controle de insetos (ex: Controle Cultural, Biológico, etc.) dentro do programa de Manejo Integrado de Pragas (MIP), quando disponível e apropriado
Meio Ambiente: PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE: - Este produto é: [ X ] - ALTAMENTE PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE I). - Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente. - Este produto é ALTAMENTE BIOCONCENTRÁVEL. - Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos. - Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza. - Não utilize equipamento com vazamento. -Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes. -Aplique somente as doses recomendadas. - Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d'água. Evite a contaminação da água. -A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas. - Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500 (quinhen-tos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de manaciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação suscetível a danos. - Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às atividades aeroagrícolas. 2- INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E PRE-VENÇÃO CONTRA ACIDENTES: - Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada. - O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações e outros materiais. - A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível. - O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável. - Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO. - Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças. -Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens rompidas ou para recolhimento de produtos vazados. -Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções da NBR 9843 da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT. - Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal. 3- INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES: Corpos d'água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e. da quantidade do produto envolvido. - Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, CO2 ou pó químico, ficando a favor do vento para evitar intoxicação. 4- PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E DESTI-NAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO: EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL LAVAGEM DA EMBALAGEM: Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos EPIs- Equipamentos de Proteção Individual — recomendados para o preparo da calda do produto. Tríplice lavagem (lavagem manual): Esta embalagem deverá ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente após o seu esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos: - Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na posição vertical durante 30 segundos; - Adicione água limpa à embalagem até 1/4 do seu volume; - Tampe bem a embalagem e agite-a, por 30 segundos; - Despeje a água da lavagem no tanque pulverizador; - Faça esta operação três vezes; - Inutilize a embalagem plástica perfurando o fundo. Lavagem sob pressão: Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os seguintes proce-dimentos: - Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador; - Acione o mecanismo para liberar o jato de água; - Direcione o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos; - A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador; - Inutilize a embalagem plástica, perfurando o fundo. Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes procedimentos: - Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos; - Manter a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão, dire-cionando o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos; - Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador; - Inutilize a embalagem plástica, perfurando o fundo. ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA: Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem Sob Pressão, essa embalagem deve ser armazena-da com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não lavadas. O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias. DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra. Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de validade. EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA) ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias. DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra. TRANSPORTE As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas. DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes. É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E RECICLAGEM DAS EMBALAGENS VAZIAS OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO. EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa contaminação do solo, da água e do ar prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas. PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final. A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo de operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental competente. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS: O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, que inclui o acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos ou outros materiais. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO FEDERAL OU DO MUNICÍPIO: De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis. O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia. TRANSPORTE As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas.
Saúde: DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA: ANTES DE USAR LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES. PRODUTO PERIGOSO. USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO. PRECAUÇÕES GERAIS: •Produto para uso exclusivamente agrícola. •Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto. •Não manuseie ou aplique o produto sem os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados. •Não utilize equipamentos de proteção individual (EPI) danificados. •Os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem: macacão, botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas. •Não utilize equipamentos de proteção individual (EPI) danificados. •Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos. •Não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca. •Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas. PRECAUÇÕES NA PREPARAÇÃO DA CALDA: •Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência. •Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos. •Utilize equipamento de proteção individual — EPI: macacão de algodão hidro-repelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; avental impermeável; máscara com filtro combinado (filtro químico contra vapores orgânicos e filtro mecânico classe P2 / ou P3 quando necessário); óculo de segurança com proteção lateral, touca árabe e luvas de nitrila. •Manuseie o produto em local aberto e ventilado. PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO: •Evite ao máximo possível o contato com a área tratada. •Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia. •Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar na névoa do produto. •Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita). •Utilize equipamento de proteção individual — EPI: macacão de algodão hidro-repelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; máscara com filtro combinado (filtro químico contra vapores orgânicos e filtro mecânico classe P2 / ou P3 quando necessário); óculos de segurança com proteção lateral, touca árabe e luvas de nitrila. PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO: •Sinalizar a área tratada com os dizeres: 'PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA' emanter os avisos até o final do período de reentrada. •Caso necessite entrar na área tratada com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação. •Mantenha o restante do produto adequadamente fechado, em sua embalagem original em local trancado, longe do alcance de crianças e animais. •Antes de retirar os equipamentos de proteção individual (EPI), lave as luvas ainda vestidas para evitar contaminação. •Os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem: touca árabe, óculos, avental, botas, macacão, luvas e máscara. •Tome banho imediatamente após a aplicação do produto. •Troque e lave as suas roupas de proteção separado das demais roupas da família. Ao lavar as roupas utilizar luvas e avental impermeável. •Faça a manutenção e lavagem dos equipamentos de proteção após cada aplicação do produto. •Fique atento ao tempo de uso dos filtros, seguindo. corretamente as especificações do fabricante. •Não reutilizar a embalagem vazia. •No descarte de embalagens utilize equipamento de proteção individual — EPI: macacão de algodão hidro-repelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha. PRIMEIROS SOCORROS: procure logo um serviço médico de emergência levando a embalagem, rótulo, bula e/ou receituário agronômico do produto. •Ingestão: se engolir o produto, não provoque vômito. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer. •Olhos: em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de lavagem entre no outro olho. •Pele: em caso de contato, tire a roupa contaminada e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro. •Inalação: se o produto for inalado ('respirado'), leve a pessoa para um local aberto eventilado. A pessoa que ajudar deveria proteger-se da contaminação usado luvas e avental impermeáveis, por exemplo. INTOXICAÇÕES POR LAMBDA-CIALOTRINA (Lambda Cyhalothrin) Informações Médicas Grupo Químico PIRETRÓIDE Classe Toxicológica I —ALTAMENTE TÓXICO (Produto Formulado) Vias de Exposição - Oral, inalatória, ocular e dérmica. Toxicocinética - A absorção, distribuição, excreção e metabolismo foram estudados em animais (ratos, bovinos, cães) Absorção: Após a administração oral do produto, a sua absorção, é da ordem de 50% da dose inicial. Distribuição: os produtos de metabolismo da administração oral. ;foram distribuídos pela maioria dos tecidos dos animais testados, sendo que os maiores níveis de resíduos foram encontrados no tecido adiposo com uma meia vida de eliminação de 30 dias (ratos). Metabolismo: a maior parte do produto absorvido é rapidamente 1 metabolizado em mamíferos através de hidrólise da ligação éster, I oxidação e conjugação, e excretado rapidamente. Excreção: Os metabólitos da clivagem éster e seus conjugados são rapidamente excretados pela urina em forma de conjugados polares. A sua excreção é rápida sendo mais de 92% nas primeiras 72 horas (40-65% nas fezes; 20-40% na urina). Piretrinas: substâncias orgânicas derivadas das plantas do ' gênero 'chrysanthemum'. Piretróides: substâncias sintéticas ou semi-sintéticas. A dose tóxica aguda oral em mamíferos varia entre 100-1000 mg/Kg. ¡Pequena absorção digestiva e rápida metabolização. A toxicidade i aguda em humanos está mais associada a reações de hipersensibilidade do que às propriedades intrínsecas da substância. Estão associadas também aos solventes usados ,como veículos. Crianças são mais suscetíveis, em razão da incapacidade de hidrolisar os ésteres de 'pirethrum' eficientemente. Mecanismos de Toxicidade - Baseado nos sinais de toxicidade para mamíferos e invertebrados, os piretróides podem ser classificados em dois tipos: Tipo I: atuam em SNC e periférico, prolongando o influxo dos íons nos canais de sódio da membrana das células nervosas, o que causa prolongada despolarização e inibição. Desta maneira ¡causam estimulação de SNC. Tipo II: (com grupo alfa-ciano) são mais potentes e tóxicos, e podem produzir bloqueio da condução nervosa, com despolarização persistente e redução da amplitude do potencial de ação e colapso na condução axo 1. Interferem também com o receptor GABA, com supressão do anais de cloro. Os piretróides sintéticos em gerak retardam o fechamento dos canais de sódio, resultando em uma corrente caracterizada por um lento influxo de sódio durante o final da despolarização, denominada de 'corrente residual de sódio'. Isso diminui o limiar para a ativação de mais potenciais de ação, conduzindo a uma excitação repetitiva das terminações sensoriais nervosas e podendo progredir para uma hiperexcitação de todo o sistema nervoso. Em concentrações elevadas de piretróides, esse processo pode ser suficientemente elevado para despolarizar completamente a membrana nervosa, gerando a abertura de mais canais de sódio e eventualmente causando bloqueio de condução. A Lambda-Cialotrina (Lambda cyhalothrin) é uma mistura altamente ativa de isómeros da cialotrina e pertence ao grupo dos' piretróides do Tipo II (com grupo alfa-ciano). Os piretróides deste grupo produzem correntes residuais de sódio mais prolongadas que os outros (permetrina, bioresmetrina), causando mais sensações cutâneas: Uma vez que o mecanismo responsável pela geração e condução dos impulsos nervosos é basicamente o mesmo em todo o sistema nervoso, os piretróidesi podem agir de forma similar em várias partes do SNC A baixa toxicidade em mamíferos pode ser explicada pela capacidade de metabolizar rapidamente estes compostos tornando-os deste modo menos ativos e conseqüentemente diminuindo a toxicidade. Em doses muito altas, despolarizam completamente a membrana da célula nervosa e bloqueiam a excitabilidade. Podem causar danos permanentes ou por longo! tempo em nervos periféricos. Sintomas e Sinais Clínicos: A toxicidade por Lambda cialotrina em geral é baixa. Seus efeitos; na saúde do ser humano dependem muito da apresentação doi produto, da duração e freqüência da exposição, assim como da saúde do indivíduo. Populações em especial risco são indivíduos portadores de doenças respiratórias crônicas, especialmentei asma, doenças de pele, desordens alérgicos e crianças (devido a incapacidade de hidrolizar o piretróide eficientemente). Sugere-se que as sensações cutâneas faciais referidas por pessoas que manipulam o produto são desencadeadas por estímulos repetitivos nas terminações sensitivas nervosas na pele, e podem ser consideradas um sinal precoce de que a exposição ocorreu. Os sintomas começam 30 minutos após a exposição e duram pelo menos 6 horas a 2 dias. Todos os.: acidentes têm ocorrido com produtos contendo lambda cialo