Nome: Klorpan 480 EC
Categoria: Inseticida
Fórmula: EC - Concentrado Emulsionável
Modo de Ação: De contato e ingestão
Classificação Ambiental: II - Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente
Classificação Toxicológica: I - Extremamente Tóxico
Ingredientes Ativos: clorpirifós,480 - Gramas por Litros
Dosagem: Consulte sempre um Engenheiro Agronomo.
Carência: Não informado.
Número de Registro: 7899
Compatibilidade: Incompatível com caldas alcalinas.
Proprietário: 07.467.822/0001-26 - Nufarm Indústria Química e Farmacêutica S.A. - Maracanaú
Instruções: MODO/ EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO: EQUIPAMENTOS: Aplicar através de equipamentos tratorizados com barra equipada com bicos JA2 ou simila procurando obter gotas de pulverização com tamanho de 100 a 400 micra e, densidade mínima de 40 gotas/cm2. Pressão de 150 a 300 lb/pol2. Velocidade de Aplicação: 4,5 km/h. Temperatura: < 30°C Umidade Relativa: > 50°/0 Outros equipamentos sugeridos para aplicação: aeronave agrícola equipada com GPS e barra ou 'micronair' e. através de equipamentos de irrigação tipo pivot central. INTERVALO DE SEGURANÇA: - Algodão, café, citros, milho, soja e trigo 21 dias -IBatata 21 dias - Feijão 25 dias - Pastagem 13 dias INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS: (De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana ANVISA/MS) LIMITAÇÕES DE USO: Os usos do produto estão restritos aos indicados no rótulo e bula. Quando este produto for utilizado nas doses recomendadas, não causará danos às culturas indicadas.
Quantidade Ingrediente Inerte: 585.00
Porcentagem Inerte: 58.00
Unidade Inerte: Gramas por Litros
Pacotes: Volume líquido: 500 ml, 1, 5, 10 e 20 L. Bombonas de 100 L.
Manejo Integrado/Ecológico de Pragas: Sempre que houver disponibilidade de informações sobre MIP, provenientes da pesquisa pública ou privada, recomenda-se que estes programas sejam implementados.
Manejo de Resistência: Qualquer agente de controle de inseto pode ficar menos efetivo ao longo do tempo se o inseto alvo desenvolver algum mecanismo de resistência. O Comitê Brasileiro de Ação a Resistência a Inseticidas — IRAC-BR recomenda as seguintes estratégias de manejo de resistência a inseticidas (MRI), visando prolongar a vida útil dos mesmos: • Qualquer produto para controle de inseto da mesma classe ou modo de ação não deve ser utilizado em gerações consecutivas da mesma praga. • Utilizar somente as dosagens recomendadas no rótulo/bula. • Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para direcionamento sobre as recomendações locais para o MRI. • Incluir outros métodos de controle de insetos (ex. Controle Cultural, Biológico, etc...) dentro do programa de Manejo Integrado de Pragas (MIP), quando disponível e apropriado.
Meio Ambiente: PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE: Este produto é MUITO PERIGOSO ao meio ambiente - CLASSE II. Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos. Este produto é ALTAMENTE BIOCONCENTRÁVEL em peixes. Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para aves. Evite a contaminação ambiental - Preserve a natureza. Não utilize equipamento com vazamentos. Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes. Aplique somente as doses recomendadas. Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d'água. Descarte corretamente as embalagens e restos do produto. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES: Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada. O local deve se ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas ou outros materiais. A construção deve ser em alvenaria ou de material não comburente. O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável. Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO. Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças. Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados. Em caso de armazéns maiores deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843. Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES: Isole e sinalize a área contaminada. Contate as autoridades locais competentes e a Empresa. Utilize o equipamento de proteção individual - EPI (macacão de PVC, luvas e botas de borracha, óculos protetores e máscara contra eventuais vapores). Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos ou corpos d'água. Siga as instruções: Piso pavimentado: coloque material absorvente (p. Ex. serragem ou terra) sobre o conteúdo derramado, recolha o material com auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. Remova conforme orientações de destinação adequada de resíduos e embalagens. Lave o local com grande quantidade de água. Solo: Retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado e adote os mesmos procedimentos acima descritos para recolhimento e destinação adequada. Corpos d'água: Interrompa imediatamente a captação para o consumo humano e animal e contate o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do recurso hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido. Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, o CO2 ou pó químico ficando a favor do vento para evitar intoxicação. DESTINAÇÃO ADEQUADA DE RESÍDUOS E EMBALAGENS: As embalagens rígidas devem ser enxaguadas 3 (três) vezes (tríplice lavagem) e a calda resultante acrescentada à preparação para pulverização. Não reutilize as embalagens. As embalagens devem ser perfuradas de maneira a torná-las inadequadas para outros usos. Observe as Legislações Estadual e Municipal específicas. Fica proibido enterrar as embalagens. Consulte o órgão Estadual do Meio Ambiente. MÉTODOS DE DESATIVAÇÃO DO PRODUTO: Para o produto em pequenas quantidades, misturá-lo a substâncias alcalinas para sua inativação. Sugere-se a adição de soda cáustica a 5%, deixando o produto em contato por um período de pelo menos 3 (três) horas para a completa reação, removendo as quantidades para um aterro sanitário construído de acordo com as normas da Legislação Estadual. Em grandes quantidades, recomenda-se a incineração em fornos aprovados pelo Órgão Estadual responsável, equipados de câmaras para lavagem de gases efluentes. Para a desativação do produto, contate a empresa e o Órgão Estadual de Meio Ambiente. INFORMAÇÕES SOBRE O DESTINO FINAL DAS EMBALAGENS E DAS SOBRAS DE AGROTÓXICOS E AFINS: Antes de serem descartadas as embalagens de plástico ou metal devem ser enxaguadas três vezes e a calda resultante drenada no tanque de pulverização. As embalagens devem ser destruídas e enterradas em fosso para lixo tóxico. As sobras do produto, após o processo de desativação, devem ser de igual forma enterradas em fosso para lixo tóxico. O local da construção do fosso deve ser distante de casas, de instalações ou de qualquer fonte de água, fora do transito de pessoas e animais, porém de fácil acesso e onde não se preveja o aproveitamento agrícola, mesmo a longo prazo. O local não deve ser sujeito a inundações ou acúmulos de água. O solo deve ser profundo, de permeabilidade média para permitir uma percolação lenta e degradação biológica do produto. Abrir um fosso de 1 a 2 metros de profundidade, comprimento e largura não devendo exceder a 3 metros, de acordo com as necessidades. Ao redor do fosso cavar uma valeta, com escoadouro, para impedir a penetração das enxurradas. Reservar uma área suficiente para instalação de mais fossos, de acordo com a necessidade. Isolar a área com cerca de tela, para impedir a entrada de animais e dificultar a entrada de pessoas. Colocar uma placa de advertência (CAVEIRA) com os dizeres: CUIDADO LIXO TÓXICO. Cobrir com lona ou plástico o fosso, enquanto não estiver completo. Antes de iniciar o uso do fosso colocar no fundo uma camada de pedra britada, calcário moído e cal virgem. Em seguida colocar o material descartado e cobrir com outra camada de cal virgem. Completada a capacidade do fosso, cobrir com uma camada de 50 cm de terra e compactar bem. Uma camada adicional de 30 cm de terra deve ser colocada sobre o aterro, para que este fique acima do nível do terreno. Observar Legislação Estadual e Municipal específica. Fica proibido o enterrio de embalagens em áreas de abrangência do PROGRAMA NACIONAL DE RECOLHIMENTO E DESTINAÇÃO ADEQUADA DE EMBALAGENS DE AGROTÓXICOS, consulte o órgão Estadual de Meio Ambiente.
Saúde: PRECAUÇÕES GERAIS: Não coma, não beba e não fume durante o manuseio do produto. Não utilize equipamento com vazamento. Não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca. Não distribua o produto com as mãos desprotegidas. PRECAUÇÕES NO MANUSEIO: Use protetor ocular. Se houver contato do produto com os olhos, lave-os imediatamente e VEJA PRIMEIROS SOCORROS. Use máscara cobrindo o nariz e a boca. Caso o produto seja inalado ou aspirado, procure local arejado e VEJA PRIMEIROS SOCORROS. Use luvas de borracha. Ao contato do produto com a pele, lave-a imediatamente e VEJA PRIMEIROS SOCORROS. Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos. Use macacão com mangas compridas, chapéu de aba larga, óculos ou viseira facial, luvas, botas, avental impermeável e máscara apropriada. PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO: Evite o máximo possível, o contato com a área de aplicação. O produto produz neblina, use máscara cobrindo o nariz e a boca. Não aplique o produto contra vento. Use macacão com mangas compridas, chapéu de aba larga e botas. PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO: Não reutilize a embalagem vazia. Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em local trancado, longe do alcance de crianças e animais. Tome banho, troque e lave as suas roupas. PRIMEIROS SOCORROS: Exposição inalatória: remover o paciente para o ar fresco e fornecer oxigênio, se necessário. Exposição ocular: lavar os olhos com água corrente durante pelo menos 10 minutos. Exposição dérmica: remover as roupas contaminadas e lavar as áreas afetadas com água e sabão em abundância. Exposição oral: por tratar-se de um concentrado emulsionável, que tem como veículo solventes orgânicos, não provocar o vômito. Encaminhar imediatamente o paciente ao serviço médico mais próximo. Caso seja possível fornecer carvão ativado na dose de 1g por quilograma de peso por via oral. MECANISMOS DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO PARA O SER HUMANO: O produto é absorvido por todas as vias, inalatória, dermal e oral. O mecanismo de ação tóxica do chlorpyrifos é por inibição da acetilcolinesterase. Uma única dose de chlorpyrifos radiomarcado, fornecida à ratos foi absorvida rapidamente e excretada na urina (90%) e nas fezes (10%). Os produtos excretados foram 3,5,6 - trichloro - 2 - pyridyl phosphate (75-80%), 3,5,6 - trichloro - 2 - pyridinol, e traços de material não metabolizado. No homem, 70 % da dose oral foi excretada na urina, com uma meia vida de 27 horas. Apenas 3% das doses aplicadas via dermal foram excretadas na urina, o que sugeriu uma mínima absorção dermal. A rápida eliminação do chlorpyrifos e seus metabólitos, sugerem uma acumulação mínima mesmo em repetidas exposições (Nolan et al.,1984). EFEITOS AGUDOS E CRÔNICOS: Em um estudo, grupos de 4 homens cada receberam tabletes contendo chlorpyrifos nas taxas de 0.014 e 0.03 mg/Kg/dia durante 20 dias ou mais e 0.1 mg/kg/dia durante 9 dias. Nenhum efeito foi notado na vitalidade, hematologia, análise urinaria ou bioquímica sanguínea. A colinesterase plasmática esteve deprimida no mais alto nível mas retornou ao normal em 4 semanas. A colinesterase eritrocitária não foi alterada em nenhum dos níveis fornecidos.(FAO/WHO 1973). Nenhuma toxicidade ou inibição da colinesterase eritrocitária foi notada quando seis voluntários receberam chlorpyrifos em uma única dose oral de 0.5 mg/Kg seguida de 2 semanas com aplicação de uma dose dermal de 0.5 ou 5.0 mg/Kg. Embora tenha ocorrido uma redução de 15% na colinesterase plasmática após a exposição oral, nenhuma alteração significativa foi obtida em decorrencia da maior dose dermal. As concentrações de chlorpyrifos no sangue nunca excederam 30 ng/ml em nenhum momento durante o estudo. Em estudos de longa duração em ratos (2 anos) , doses de 1 e 3 mg/Kg/dia produziram uma moderada depressão da colinesterase plasmática e eritrocitária. Num estudo de 2 anos com cães os resultados foram identicos. Todos os níveis de colinesterase retornaram ao normal prontamente quando a dosagem foi interrompida. Em galinhas, doses orais e subcutâneas não foram capazes de produzir neurotoxicidade. EFEITOS COLATERAIS: Não se conhecem efeitos colaterais causados pelo produto. DADOS CLÍNICOS E LABORATORIAIS EM SERES HUMANOS: Trabalhadores, aplicando chlorpyrifos e ácido metilcarbâmico por pulverização, apresentaram diarréia e salivação excessiva dentro de 1 hora após a utilização do produto. Os sintomas da intoxicação por inibidores da colinesterase incluem, salivação e sudorese excessiva, diarréia, bradicardia, miose e secreção pulmonar aumentada, convulsões, coma e óbito. A colinesterase plasmática é muito inibida, porém a eritrocitária não sofre alterações importantes. SINTOMATOLOGIA PARA CONFIRMAÇÃO DE DIAGNOSTICO EM CASOS DE INTOXICAÇÃO: Náuseas, vômitos, dor abdominal, diarréia , salivação excessiva (sialorréia) e sudorese. Apatia e fraqueza. Rinorréia e sensação de 'aperto' no peito pode ocorrer , sobretudo em exposições inalatórias. Distúrbios da visão e visão turva, miose (pupilas puntiformes), lacrimejamento e dor ocular. Perda da coordenação muscular, fasciculações e contrações musculares. Dificuldade respiratória, hipersecreção brônquica, cianose, hipertensão. Crises convulsivas e coma. Morte primariamente causada por parada respiratória de origem central, paralisia dos músculos respiratórios ou ambos. SINTOMAS DE ALARME: Paciente inconsciente, convulsionando, com pupilas mióticas, secreção pulmonar muito aumentada e bradicardia importante sugerem intoxicação muito grave pelo produto. MEDIDAS TERAPÊUTICAS E ANTÍDOTOS: Os organofosforados são absorvidos por todas as vias (inalatória, dérmica e oral). Exposição Cutânea: retirar imediatamente às vestes, lavar bem a pele com água e sabão com especial atenção para regiões que possam reter o produto, como cabelos, axilas, umbigo, genitais, etc. Exposição Oral: em caso de ingestão de doses elevadas, realizar esvaziamento gástrico. Realizar lavagem gástrica com 8 litros de soro fisiológico por sonda nasogástrica. Após o esvaziamento gástrico, utilizar carvão ativado 50 a 100 g para adultos ou 1 g/kg de peso para crianças. Associar sulfato de sódio ou sulfato de magnésio na dose de 20 a 30 g para adultos e 250 mg/kg de peso para crianças. Atropina é o tratamento da intoxicação, na presença de sintomatologia colinérgica. Ministrar, por via endovenosa, Sulfato de Atropina. A dose usual para adultos é de 1 a 4 mg (ampolas de 0,25 ou 0,5 mg/ml) devendo ser repetida a cada 10 até 60 minutos, por várias horas, até a regressão da sintomatologia. A dose para crianças é de 0,01 mg/Kg (com dose mínima de 0,1 mg) nos mesmos intervalos. Além disto, ministrar Oximas (Contrathion), na dose de 200 mg E.V a cada 6 horas para adultos e 5 mg/Kg de peso para crianças. Entubação orotraqueal e ventilação mecânica podem ser indicadas nos casos graves. Corrigir distúrbios hidro-eletrolíticos e alterações metabólicas. Controlar, a intervalos regulares, a atividade das colinesterases plasmáticas e eritrocitária.
Observações: PT - Clorpirifos Técnico Agripec registro nº 6399,
CONSULTE SEMPRE UM ENG. AGRÔNOMO.