Nome: Karate Zeon 50 CS
Categoria: Inseticida
Fórmula: CS - Suspensão de Encapsulado
Modo de Ação: De contato e ingestão
Classificação Ambiental: II - Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente
Classificação Toxicológica: III - Medianamente Tóxico
Ingredientes Ativos: lambda-cialotrina,50 - Gramas por Litros
Dosagem: Consulte sempre um Engenheiro Agronomo.
Carência: Não informado.
Número de Registro: 1700
Compatibilidade: Não utilizar em aplic. aérea (UBV) com óleo como veículo.
Proprietário: 60.744.463/0001-90 - Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. – São Paulo
Instruções: INSTRUÇÕES DE USO: CULTURAS, PRAGAS CONTROLADAS E DOSES Vide “Indicações de Uso/Dose” NÚMERO*, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: ALGODÃO: - Curuquerê (Alabama argillacea): Aplicar o produto quando forem constatadas 2 lagartas/planta ou 25% de desfolha. Realizar no máximo 3 aplicações. - Bicudo (Anthonomus grandis): Para controle do bicudo, iniciar as aplicações do produto quando o nível de botões florais danificados atingir no máximo 10% e repetir as aplicações a cada 5 dias ou toda vez que o ataque atingir o nível de 10% de botões danificados. Realizar no máximo 3 aplicações. - Lagarta-das-maçãs (Heliothis virescens): Para controle da lagarta-das-maçãs iniciar as aplicações do produto quando 20% dos ponteiros apresentarem ovos ou 15% estiverem ameaçados. Realizar no máximo 3 aplicações. - Lagarta rosada (Pectinophora gossypiella): Para controle da lagarta-rosada fazer 3 aplicações do produto espaçadas de 15 dias, a partir de 80 dias após a emergência. Realizar no máximo 3 aplicações. - Percevejo-rajado (Horcias nobilellus): Para o controle do percevejo-rajado, estabelecer as aplicações por monitoramento da praga. Realizar no máximo 3 aplicações. ARROZ: - Bicheira-da-raiz-do-arroz (Oryzophagus oryzae): Fazer a aplicação 1 a 2 dias antes da irrigação definitiva. Número de aplicações: 1. - Curuquerê-dos-capinzais (Mocis latipes): Fazer a aplicação quando a praga alvo estiver nos estádios iniciais de desenvolvimento larval – lagartas menores que 1,5 cm e antes de se observar desfolha significativa na lavoura. Número de aplicações: 1. - Percevejo-grande-do-arroz (Tibraca limbativentris): Fazer a aplicação entre os 20 e 30 dias após a emergência ou quando a população de percevejos atingir a densidade de 1 percevejo por m². Número de aplicações: 1. AMENDOIM: - Tripes-do-amendoim (Enneothrips flavens): Aplicar o produto logo no início da infestação. Repetir a aplicação com 7 dias de intervalo. Realizar entre uma e três aplicações por ciclo. BATATA: - Larva-minadora (Lyriomyza huidobrensis): As pulverizações devem ser realizadas visando à redução da população de insetos adultos. Realizar entre uma e cinco aplicações por ciclo a intervalos de 7 dias entre aplicações. CAFÉ: - Bicho-mineiro-do-café (Leucoptera coffeella): Por se tratar de inseticida protetor e de longa persistência, o produto deve ser aplicado no início da infestação. Reaplicar após 45 dias, se necessário. Realizar no máximo duas aplicações por ciclo. CEBOLA: - Tripes-do-fumo (Thrips tabaci): Aplicar mediante ao monitoramento da praga. As pulverizações devem ter início a partir da constatação da praga na cultura. Realizar entre uma e três pulverizações por ciclo. CITROS: - Cigarrinha-da-cvc (Dilobopterus costalimai): Aplicar quando a praga for detectada nas brotações. Usar volume de calda de 1000 a 2000 L/ha conforme o porte das plantas. Número de aplicações: 1. - Bicho-furão (Ecditolopha aurantiana): Fazer a aplicação ao entardecer antes de a lagarta penetrar no fruto, logo no início do aparecimento dos adultos, ou quando, o número de adultos capturados pelas armadilhas de feromônio atingirem o nível de controle (6 adultos por armadilha). Usar a dose maior em infestações mais altas. Número de aplicações: 1. COUVE: - Curuquerê-da-couve (Ascia monuste orseis): Determinar as aplicações mediante o monitoramento da presença de adultos na cultura. Realizar até duas aplicações por ciclo com um intervalo de 10 dias. FEIJÃO: - Vaquinha-verde-amarela (Diabrotica speciosa): Aplicar o produto no aparecimento da praga, em alternância com outros produtos. Repetir se necessário. Realizar no máximo duas aplicações por ciclo. - Mosca-branca (Bemisia tabaci raça B): Aplicação Preventiva. Aplicar o produto em alternância com outros produtos específicos. Iniciar o tratamento aos 28 dias após a emergência. Realizar no máximo de duas aplicações por ciclo. FUMO: - Pulga-do-fumo (Eptrix fasciata): Aplicar o produto quando a infestação atingir o nível de 20 a 30 pulgas por plantas. Realizar uma aplicação por ciclo. MELÃO: - Broca-das-cucurbitáceas (Diaphania nitidalis): Fazer até um máximo de 4 aplicações, com 7 dias de intervalo, preferencialmente no período da tarde, iniciando no florescimento ou antes de a broca penetrar no interior do fruto. Usar dose maior em altas infestações. MILHO: - Lagarta-militar (Spodoptera frugiperda): Realizar uma aplicação do produto. O melhor momento para o controle ocorre na fase de folha raspada (início da infestação). Número de aplicações: 1. - Broca-da-cana ou Broca-do-colmo (Diatraea saccharalis): Deve-se realizar uma aplicação preventiva por ciclo, podendo ser a mesma aplicação feita para o controle de Lagarta-militar. Número de aplicações: 1. - Percevejo-barriga-verde (Dichelops melacanthus): Aplicar o produto de acordo com a necessidade mediante a ocorrência da praga, em alternância com outros produtos. Realizar uma aplicação por ciclo. Número de aplicações: 1. - Lagarta-rosca (Agrotis ipsilon): Fazer a aplicação logo após o aparecimento dos primeiros sintomas de ataque, assegurando que o jato de pulverização atinja o colo das plantas. Reaplicar se necessário. Usar a dose maior em caso de alta pressão de praga. Número de aplicações: 1. MORANGO: - Pulgão-do-morangueiro (Capitophorus fragaefolli): Fazer 2 aplicações com 7 dias de intervalo no início da infestação, assegurando boa cobertura do alvo. SOJA: - Lagarta-da-soja (Anticarsia gemmatalis): Aplicar o produto quando houver 40 lagartas por batida de pano, ou 30% de desfolha (antes de florescimento), ou 15% de desfolha (após florescimento). Realizar até duas aplicações do produto por ciclo. - Percevejo-da-soja (Nezara viridula): Aplicar o produto quando houver 4 percevejos maiores que 0,5 cm por batida de pano. Em caso de produção de sementes, o limite é de 2 percevejos/amostragem. Realizar até duas aplicações do produto por ciclo. - Vaquinha-verde-amarela (Diabrotica speciosa): Aplicar o produto quando o nível de dano causado pela vaquinha-verde-amarela equivaler a 15% da área foliar. Repetir a aplicação se for observado re-infestação. Realizar até duas aplicações do produto por ciclo. TOMATE: - Broca-pequena-do-fruto (Neoleusines elegantis): Aplicar o Karate Zeon 50 CS intercalado com outros produtos. A dose de 50 ml/100 litros de água deverá ser recomendada em situações de alta pressão da praga. Realizar até cinco aplicações do produto por ciclo. - Broca-grande-do-fruto (Helicoverpa zea): Fazer de 2 a 3 aplicações, de 10 a 14 dias de intervalo, no início da frutificação assegurando que o produto atinja as sépalas. Utilizar um volume de calda que pode variar de 600 a 800 L/ha dependendo da área foliar, sendo que a maior dose deve ser utilizada somente para o menor volume de calda. TRIGO: - Lagarta-do-trigo (Pseudaletia sequax): Realizar duas aplicações por ciclo, com intervalo de quinze dias. Realizar a primeira aplicação no aparecimento da praga. UVA: - Lagarta-das folhas (Eumorpha vitis): Fazer a aplicação logo após a constatação da praga nas folhas, reaplicando até mais 1 vez se necessário. Número máximo de aplicações: 2. (*) Observações sobre número de aplicações: O número de aplicações varia de acordo com a infestação. A pulverização deve ser feita após constatada a infestação, observando-se o nível de dano econômico recomendado para cada praga e o número máximo de aplicações. MODO DE APLICAÇÃO: A dose recomendada do Karate Zeon 50 CS deve ser diluída em água e aplicada sob a forma de pulverização com equipamento terrestre, costal ou tratorizado, ou também através de aeronaves especializadas para pulverização agrícola. Para uma cobertura uniforme sobre as plantas deve-se observar recomendação do fabricante das pontas de pulverização quanto ao seu espaçamento e pressão de trabalho. VIA TERRESTRE: - Costal Manual ou Costal motorizado: Utilizar pulverizador provido de bicos de jato de leque ou equivalente, com espaçamento, vazão e pressão de trabalho corretamente calibrados. Ajustar a velocidade do equipamento para uma vazão/volume de calda de acordo com as culturas a seguir: Arroz e milho...............150 a 200 L/ha Citros............................2000 L/ha Melão............................800 L/ha Morango.......................500 L/ha Tomate..........................600 a 800 L/ha Uva...............................1000L/ha - Tratorizado: Quando aplicar com barra, utilizar bicos cônicos das séries D; ou equivalentes com pressão de 80 a 150 lbs/pol² (p.s.i.), aplicando de 100 a 150 litros de calda por hectare. Observar que esteja ocorrendo uma boa cobertura. No caso específico do tomate rasteiro, utilizar um volume de 400 a 800 litros de calda por hectare, dependendo do estágio da cultura. PULVERIZAÇÃO AÉREA COM AERONAVES AGRÍCOLAS: - Equipamento de pulverização: Bicos hidráulicos do tipo “CÔNICO VAZIO” da série “D” com difusor “45”; Ângulo do jato à 45º para trás; Atomizador rotativo “MICRONAIR (AU – 5000)” com ângulo das pás de hélice ajustados em 65º; Diâmetro mediano de gotas (DMV) – Gotas médias – (200 a 400 µm); Cobertura no alvo, com densidade de gotas: 30 a 40 gotas/cm²; Volume de aplicação: ao redor de 30 l/ha. - Número de bicos na barra de pulverização: Para aviões tipo IPANEMA, qualquer que seja o modelo, utilizar de 40 a 42 bicos, fechando sempre de 4 a 5 unidades em cada ponta externa da asa e três intermediários de cada ponta interna das asas e próximos ao corpo (fuselagem) do avião. Manter em operação os oito bicos originais e existentes sob a 'barriga' (fuselagem) do avião e sempre posicionados no mesmo ângulo dos bicos das asas. Para outros tipos ou modelos de aeronaves, utilizar a disposição que permita uma uniformidade de distribuição das gotas sobre a faixa de deposição e evitar a influência e perda das gotas pelos vórtices de pontas das asas. Nota: O fechamento dos bicos das pontas das asas não diminui a amplitude da faixa de deposição adequada para a aeronave, mas ao contrário, permite que o produto arrastado pelos vórtices de ponta das asas não seja perdido, mas distribuído adequadamente pelos bicos ativos. - Altura de vôo: Com aviões IPANEMA, qualquer modelo, a maior uniformidade de geração e distribuição das gotas nas faixas de deposição, é obtida na altura mínima de vôo de 4 a 5 metros, sempre considerada em relação ao alvo ou a cultura. Outros modelos de aeronaves, operar com os mesmos a uma altura mínima de 3 a 4 metros do alvo estabelecido. A altura de vôo recomendada, deverá ser mantida, durante todo o processo de aplicação do produto, independente das variações que ocorram nas condições climáticas locais. Ajustar sempre o ângulo dos bicos, para manter o padrão de deposição e gotas recomendadas. - Volume de aplicação: Nas aplicações com diluição do produto em água, utilizar vazões de 10 a 20 litros/hectare. Nesta faixa de volume poderão ser usados bicos hidráulicos como recomendados acima ou bicos rotativos tipo MICRONAIR. Caso seja recomendado volume de aplicação acima daqueles valores, é vedado ou não recomendável o uso de bicos rotativos, devendo passar a serem utilizados somente os bicos hidráulicos acima indicados. - Largura da faixa de aplicação: Aeronaves do tipo Ipanema, Cessna Agwagon ou Pawnee: 15 m; Aeronaves do tipo Trush ou Airtractor: 20 m; Aeronaves do tipo Dromader: 25 m. CONSULTE SEMPRE UM PROFISSIONAL HABILITADO. - Condições meteorológicas: Temperatura do ar: abaixo de 30ºC Umidade relativa do ar: acima de 55% Velocidade do vento: mínima de 3 km/h até 18 km/h Obs.: Dentre os fatores climáticos, a umidade relativa do ar é o mais limitante, portanto deverá ser constantemente monitorada com termo-higrômetro. As recomendações e valores climáticos deverão ser observados sempre no local da aplicação do produto. Evitar as aplicações com aplicações com velocidades de vento inferiores a 3 km/h ou superiores a 18 km/h. Evitar as aplicações durante as horas mais quentes do dia ou com temperaturas muito altas. Evitar condições que possam comprometer uma boa cobertura de pulverização das plantas. INTERVALO DE SEGURANÇA: Algodão: 10 dias; Amendoim: 21 dias; Arroz: 30 dias; Batata: 3 dias; Café: 1 dia; Cebola: 3 dias; Citros: 21 dias; Couve: 10 dias; Feijão: 15 dias; Fumo: Uso não alimentar (UNA); Melão: 3 dias; Milho: 15 dias; Morango: 3 dias; Soja: 20 dias; Tomate: 3 dias; Trigo: 15 dias; Uva: 7 dias. INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS: A reentrada de pessoas na cultura só deve ser permitida após a completa secagem de calda de pulverização aplicada (24 horas). Caso seja necessária a reentrada na lavoura antes desse período, é obrigatório utilizar os mesmos equipamentos de proteção individual usados durante a aplicação. LIMITAÇÕES DE USO: Fitotoxicidade para as culturas indicadas: Desde que sejam seguidas as recomendações de uso, não ocorre fitotoxicidade para as culturas.
Quantidade Ingrediente Inerte: 975.00
Porcentagem Inerte: 97.00
Unidade Inerte: Gramas por Litros
Pacotes: Frasco de PET,plástico e PEAD com capacidade:0,25 e 1 L Balde de polietileno com capacidade :20 L Isotanque de aço com capacidade :1.000; 1.500; 2.000; 5.000; 10.000; 18.000; 20.000; 22.000;25.000; 26.000 e 28.000 L Tambor de plástico ou aço com capacidade :200; 250; 400; 500; 550 e 1.000 L Tanque de plástico ou aço com capacidade: 1.000; 1500; 2.000; 5.000; 10.000; 18.000; 20.000; 22.000; 25.000; 26.000 e 28.000 L Contentor intermediário -IBC de plástico com capcidade: 500; 600; 750 e 1000 litros Bombona de plástico com capacidade: 5; 10;15;20;25;40;45; 55; 57; 60; 100; 180; 200;220; 400 e 450 L
Manejo Integrado/Ecológico de Pragas: Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das pragas, envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle. O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de semeadura, adubação equilibrada, inseticidas, controle biológico, manejo da irrigação e outros, visam o melhor equilíbrio do sistema.
Manejo de Resistência: A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência. As seguintes estratégias podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência: - Rotação de produtos com mecanismos de ação distintos, quando apropriado; - Adotar outras táticas de controle, prevista no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de culturas, controle biológico, controle por comportamento, etc., sempre que disponível e apropriado; - Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto; - Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas; - Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para o IRAC-BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (www.agricultura.gov.br).
Meio Ambiente: PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE: Este produto é MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II). Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente. Este produto é ALTAMENTE BIOCONCENTRÁVEL em peixes. Este produto é ALTAMENTE TÓXICO PARA ORGANISMOS AQUÁTICOS. Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância mínima de 500 (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público; e de 250 (duzentos e cinqüenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de animais e culturas susceptíveis a danos. Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes as atividades aeroagrícolas. Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza. Não utilize equipamento com vazamentos. Aplique somente as doses recomendadas. Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d'água. Descarte corretamente as embalagens e restos do produto. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES: Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada. O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas ou outros materiais. A construção deve ser de alvenaria ou de material não comburente. O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável. Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO. Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças. Deve haver sempre embalagens disponíveis adequadas, para envolver embalagens rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados. Em caso de armazéns deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843. Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES: Contate as autoridades locais competentes e a Empresa. Utilize o equipamento de proteção individual - EPI (macacão de PVC, luvas e botas de borracha, óculos protetores e máscara contra eventuais vapores). Isole e sinalize a área contaminada. Em caso de derrame, siga as instruções: Piso pavimentado: Coloque material absorvente (p.ex. serragem ou terra) sobre o conteúdo derramado, recolha o material com auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. Remova conforme orientações de destinação adequada de resíduos e embalagens. Lave o local com grande quantidade de água; Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado e adote os mesmos procedimentos acima descritos para recolhimento e destinação adequada; Corpos d'água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano e animal e contacte o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do recurso hídrico em questão. Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, CO2 ou pó químico, ficando a favor do vento para evitar intoxicação. MÉTODO DE DESATIVAÇÃO DO PRODUTO: Recomenda-se a incineração em fornos destinados para este tipo de operação e aprovados pelo órgão estadual responsável, equipado de câmaras para lavagem de gases efluentes. Para desativação do produto contacte a Empresa e o Órgão Estadual do Meio Ambiente. INFORMAÇÕES SOBRE O DESTINO FINAL DE EMBALAGENS E DAS SOBRAS DO PRODUTO: As embalagens rígidas devem ser enxaguadas três vezes (tríplice lavagem) e a calda resultante acrescentada à preparação para pulverização. Não reutilize embalagens vazias. As embalagens devem ser perfuradas de maneira a torná-las inadequadas para outros usos. Observe as legislações Estadual e Municipal específicas. Fica proibido enterrar embalagens. Consulte o Órgão Estadual de Meio Ambiente.
Saúde: PRECAUÇÕES GERAIS: Não coma, beba ou fume durante o manuseio do produto. Não utilize equipamento com vazamento. Não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca. PRECAUÇÕES NO MANUSEIO: USE PROTETOR OCULAR. Produto pode ser irritante para os olhos. Se houver contato do produto com os olhos, lave-os imediatamente e VEJA PRIMEIROS SOCORROS. Caso o produto seja inalado ou aspirado, procure local arejado e VEJA PRIMEIROS SOCORROS. USE LUVAS DE BORRACHA. Produto pode ser irritante para a pele. Ao contato do produto com a pele, lave-a imediatamente e VEJA PRIMEIROS SOCORROS. Usar macacão com mangas compridas, chapéu de abas largas, botas e luvas impermeáveis durante a aplicação. PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO: Não aplique o produto contra o vento. O produto produz neblina; use máscara cobrindo o nariz e a boca. Usar macacão com mangas compridas, botas e luvas durante a aplicação. Tomar banho com água e sabão, e lave bem as roupas ao final de cada dia. PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO: Não reutilize a embalagem vazia. Manter o restante do produto adequadamente fechado, em local trancado, longe do alcance de crianças e animais. Tome banho, troque e lave bem as roupas ao final de cada dia de trabalho. PRIMEIROS SOCORROS: INGESTÃO: Se ingerido não provoque vômito. Se a vítima estiver consciente dê 200 a 300 ml de água filtrada e procure logo o médico, levando a embalagem, rótulo, bula ou receituário agronômico do produto. OLHOS: Lave imediatamente com água em abundância por 10 a 15 minutos, elevando as pálpebras ocasionalmente, e procure o médico, levando a embalagem, rótulo, bula ou receituário agronômico do produto. PELE: Remover vestes e sapatos contaminados. Lave com água e sabão em abundância e se houver irritação procure o médico levando a embalagem, rótulo, bula ou receituário agronômico do produto. INALAÇÃO: Procure local arejado, manter a vítima aquecida e em repouso. ANTÍDOTO: Não há antídoto específico. Tratamento sintomático, em função do quadro clínico. As medidas terapêuticas imediatas para reduzir ou impedir a absorção, neutralizar a ação do produto e intensificar sua eliminação. TRATAMENTO MÉDICO: O vômito pode surgir espontaneamente após a ingestão./ Se for ingerido, fazer lavagem gástrica, tendo-se o cuidado para não permitir aspiração pulmonar do conteúdo gástrico. A aspiração do produto pode provocar pneumonite química. Tratamento sintomático e terapêutico de suporte. MECANISMOS DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO PARA O SER HUMANO: Informações de mecanismos de ação, absorção e excreção não disponível para o homem. A norma geral adotada internacionalmente não contempla a realização desses estudos no ser humano. Todavia, estudos efetuados com animais de laboratório possibilitam fornecer as seguintes informações sobre mecanismo de ação, absorção e excreção: Absorção: A principal rota de absorção é pela via oral, sendo as demais vias secundárias. Após a administração oral do produto, a sua absorção é da ordem de 50% da dose inicial. Distribuição: Os produtos do metabolismo da administração oral foram distribuídos pela maioria dos tecidos dos animais testados, sendo que os maiores níveis de resíduos foram encontrados no tecido adiposo. Não existe tendência do produto em se acumular em tecidos. Ação: A maior parte do produto absorvido é rapidamente metabolizado em mamíferos através de hidrólise da ligação éster, oxidação e conjugação, e excretado pela urina, quase na sua totalidade após 48 horas. Não são esperados efeitos sistêmicos no homem. Excreção: O LAMBDACYHALOTHRIN é rapidamente excretado pela urina em forma de conjugados polares (metabólitos da clivagem éster e seus conjugados). A eliminação é precedida pela eficiente clivagem da ligação éster. Quando o produto foi aplicado sobre a pele de coelhos, não foram observada achada hematológica, química clínica e histopatológicos que pudessem ser atribuídos à administração em doses repetidas do produto. EFEITOS AGUDOS E CRÔNICOS: Karate Zeon 50 CS apresenta toxicidade oral e dermal moderadas (DL50 oral para ratos machos foi de 340 (18,5 mg/Kg e DL50 dérmica para ratos foi maior que 3.000 mg/Kg). Em testes com animais de laboratório, quando o produto foi aplicado nos olhos de coelhos, causou irritação ocular leve, reversível em 24 horas em todos os animais testados. O produto não foi irritante quando aplicado sobre derme de coelhos. Em caso de contato com a pele, a área no corpo exposta ao produto poderá sofrer dormência e formigamento, sendo que esta sensação desaparecerá em 24 horas. Quando o produto foi administrado na dieta de animais de laboratório, não se detectou efeitos no sistema nervoso, efeitos carcinogênicos ou mutagênicos nas avaliações crônicas. Em testes de laboratório não foram registradas evidências de efeito crônicos que representem risco significativo para o homem. Para as recomendações aprovadas em bula, não são esperados efeitos crônicos no homem. EFEITOS COLATERAIS: Por não ser de finalidade terapêutica, não há como caracterizar seus efeitos colaterais.
Observações: PT - Lambda Cialotrina Técnico CCAB registro nº 04309
CONSULTE SEMPRE UM ENG. AGRÔNOMO.