Nome: Dicofol Agripec CE
Categoria: Acaricida
Fórmula: EC - Concentrado Emulsionável
Modo de Ação: De contato e ingestão
Classificação Ambiental: II - Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente
Classificação Toxicológica: I - Extremamente Tóxico
Ingredientes Ativos: dicofol,185 - Gramas por Litros
Dosagem: Consulte sempre um Engenheiro Agronomo.
Carência: Não informado.
Número de Registro: 13088
Compatibilidade: Incompatível com produtos alcalinos.
Proprietário: 07.467.822/0001-26 - Nufarm Indústria Química e Farmacêutica S.A. - Maracanaú
Instruções: INSTRUÇÕES DE USO: DICOFOL AGRIPEC CE é um acaricida organoclorado com ação de contato e ingestão, apresentado sob a forma de Concentrado Emulsionável, indicado para o controle de ácaros nas culturas de algodão e citros. INÍCIO, NÚMERO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO: ALGODÃO: Aplicar quando as pragas atingirem o nível de dano econômico, repetido se necessária à interva1os de 15 dias. CITROS: Aplicar quando as pragas atingirem o níve1 de dano econômico, repetido a aplicação a cada 15 dias se necessário. MODO DE APLICAÇÃO: O DICOFOL AGRIPEC CE, pode ser aplicado com pulverizador manual ou tratorizado, com as seguintes especificações: Para pulverizador tratorizado de barra. Tipo de Bico: D2/ 23. Pressão (lib/pol2): 100 lib/pol2. Velocidade (km/hora): 5 km/hora. Volume de água (l/ha): 145 l/ha. Diâmetro DA Gota-micras: 200 média. Densidade de gotas (cm2): 30/50 cm. NOTA: Sobre outros equipamentos providenciar uma cobertura de pulverização nas plantas. A critério do Engo Agrônomo ou Técnico Responsável, as condições de aplicação poderão ser alteradas. INTERVALO DE REENTRADA NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS: Obedecer ao intervalo de 72 horas. LIMITAÇÕES DE USO: Não pulverizar em dias de vento, nem contra o vento. Não pulverizar nas horas mais quentes do dia.
Pacotes: Volume líquido: 1 e 20 litros.
Meio Ambiente: PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE: Este produto é MUITO PERIGOSO ao meio ambiente. Evite a contaminação ambiental - Preserve a natureza. Não utilize equipamentos com vazamentos. Aplique somente as doses recomendadas. Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes. Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d'água. Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância mínima de 500 (quinhentos) metros de proteção de mananciais de captação de água para abastecimento público; e de 250 (duzentos e cinqüenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamento de animais e culturas susceptíveis a danos. Observe as disposições constante na legislação estadual e municipal concernentes a atividades aeroagrícolas. Descarte corretamente as embalagens e restos do produto - siga as instruções constantes no item destinação adequada de resíduos e embalagens. Em caso de acidentes, siga corretamente as instruções constantes na bula. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO: mantenha o produto em sua embalagem original. O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas ou outros materiais. A construção deve ser de alvenaria ou de material não comburente. O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável. Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO. Trancar o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente Crianças. Deve haver sempre sacos plásticos disponíveis, para envolver adequadamente embalagens rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados. Em caso de armazéns maiores deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843. Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTE: Contate as autoridades locais competentes e a Empresa. Utilize o EPI (macacão de PVC, luvas e botas de borracha, óculos protetores e máscara contra eventuais vapores). Isole e sinalize a área contaminada. Em caso de derrame, estancar o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos ou cursos de águas naturais, siga as instruções: Piso pavimentado: Absorver o produto derramado com terra ou serragem. Recolher o material com auxilio de uma pá e colocar em tambores ou recipientes devidamente lacrados e identificados. Remover para área de descarte de lixo químico. Lave o local com grande quantidade de água. Solo: Retirar as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, e adotar os mesmos procedimentos acima descritos para recolhimento e destinação adequada. Corpos d'água: Interromper imediatamente o consumo humano e animal e contactar o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do recurso hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido. Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, o CO2 ou pó químico ficando a favor do vento para evitar intoxicação. DESTINAÇÃO ADEQUADA DE RESÍDUOS E EMBALAGENS: As embalagens deverão ser enxaguadas três vezes e a calda resultante acrescentada a preparação para ser pulverizada (tríplice lavagem). Não reutilize embalagens vazias. As embalagens devem ser destruídas e enterradas em fosso para lixo tóxico. O local para construção do fosso deve ser distante de casas, de instalações ou de qualquer fonte de água, fora do trânsito de pessoas ou animais, porém de fáci1 acesso e onde não se preveja o aproveitamento agrícola, mesmo a longo prazo. O local não deve ser sujeito a inundações ou acúmulos de água. O solo deve ser profundo, de permeabilidade média para permitir uma percolação lenta e degradação biológica do agrotóxico. Abrir um fosso de 1 a 2 m de profundidade, comprimento e largura, não devendo exceder a 3 m, de acordo com as necessidades. Distribuir no fundo do fosso uma camada de pedras irregulares e uma camada de brita. Ao redor do fosso cavar uma valeta, com escoadouro, para impedir a penetração de enxurradas. Reservar uma área suficiente para isntalação de mais fossos, de acordo com a necessidade. Isolar a área com cerca de tela, para impedir a entrada de animais e dificultar a entrada de pessoas. Colocar uma placa de advertência (CAVEIRA) com os dizeres CUIDADO LIXO TÓXICO. Antes de iniciar o uso do fosso, e após cada 15 cm de material descartado, colocar camadas de cal virgem ou calcário para ajudar a neutralização. Completada a capacidade do fosso, cobrir com uma camada de 50 cm de terra e compactar bem. Uma camada adicional de 30 cm de terra deve ser colocada sobre o aterro, para que este fique acima do nível do terreno. Observar legislação Estadual e Municipal especifica. Fica proibido o enterro de embalagens em áreas de abrangência do Programa Nacional de Recolhimento e Destinação Adequada de Embalagens de Agrotóxicos, consulte o órgão estadual de meio ambiente.
Saúde: PRECAUÇÕES GERAIS: Não coma, não beba e não fume durante o manuseio do produto. Não utilize equipamentos com vazamento. Não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca. Não distribua o produto com as mãos desprotegidas. PRECAUÇÕES NO MANUSEIO: Use protetor ocular. O produto é irritante para os olhos. Se houver contato do produto com os olhos, lave-os Imediatamente e VEJA PRIMEIROS SOCORROS. Use máscaras cobrindo o nariz e a boca. Produto perigoso se: inalado ou aspirado. Caso o produto seja inalado ou aspirado, procure local arejado e VEJA PRIMEIROS SOCORROS. Use luvas de borracha. Produto irritante para a pele. Ao contato do produto com a pele, lave-a imediatamente e VEJA PRIMEIROS SOCORROS. Ao abrir a embalagem, faça-o de modo e evitar respingos. Use macacão com mangas compridas, chapéu de aba larga, óculos ou viseira facial, luvas, botas, avental Impermeável e máscara apropriada. PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO: Evite o máximo possível, o contato com a área de aplicação. Não aplique o produto contra o vento. O produto produz neblina, use máscara cobrindo o nariz e a boca. Use macacão com mangas compridas, chapéu de aba larga, luvas e botas. PRECAUÇÕES APOS A APLICAÇÃO: Não reutl1ize a embalagem vazia. Mantenha o restante do produto adequadamente fechado, em 1ocal trancado, longe do alcance de crianças e animais. Tome banho, troque e lave as suas roupas,. PRIMEIROS SOCORROS: Ingestão: Provoque vômito e procure logo o médico, levando a embalagem, rótu1o, bula ou receituário agronômico do produto. Não provoque vômito, procure logo o médico, levando a embalagem, rótulo, bula ou receituário agronômico do produto. Olhos: Lave com água em abundância e procure o médico, levando a embalagem, rótulo, bula ou receituário agronômico do produto. Pele: Lave com água em abundância e procure logo o médico, levando a embalagem, rótulo, bula ou receituário agronômico do produto. Lave com água e sabão em abundância e se houver irritação procure o médico levando a embalagem, rótulo, bula ou receituário agronômico do produto. Inalação: Procure lugar arejado e vá ao médico, levando a embalagem, rótulo, bula ou receituário agronômico do produto. TOXICOLOGIA: Intoxicação aguda: Os defensivos organoclorados podem ser absorvidos por via digestiva (Ingestão), via respiratória (Inalação) ou via dérmica (contato com a pele). Alguns podem ser absorvidos por preponderantemente por uma delas. Além disso, grande número de fatores, tais como, apresentação, solventes, condições climáticas, estado nutritivo, etc. podem interferir na absorção e conseqüentemente na ação tóxica. Sintomatologla: Nos casos importantes de acidentes, passado um lapso de uma e meia a duas horas, aparecem sintomas, neurológicos de irritação: sensação de formigamento ou adormecimento na língua ou nos lábios que logo se fazem também evidentes nos membros; Intranqüilidade e desassossego, intolerância à luz e vertigens, alterações do equilíbrio, tremores, movimentos incoordenados, convulsões e coma. Há alterações no eletroencefalograma capazes de persistir até depois de seis meses da intoxicação. Se a intoxicação for por ingestão, costumam ocorrer gastrites acompanhadas de vômitos e diarréias, paradoxalmente a favor do enfermo que se vê liberado de parte do veneno. Quando a intoxicação é por via inalatória o diagnóstico é mais sombrio dado que à agressão químico-toxicológica se soma quase sempre o fator infeccioso agravante. Os sintomas originados pelo contato de defensivos organoclorados com a pele são mais benignos e não trazem um risco vital. PRINCIPAIS MANIFESTAÇÕES DA INTOXICAÇÃO AGUDA: Manifestações neurológicas (intoxicação aguda logo depois da absorção) sensação de formigamento ou adormecimento na língua e lábios e logo nos membros. Intranqüilidade e desassossego. Intolerância à luz. Vertigem, alterações de equilíbrio. Movimentos Incoordenados, tremor, depressão do sistema nervoso central. Convulsões, coma. Alterações do eletroencefalograma -EEG (que podem persistir, até seis meses depois). Manifestações respiratórias (Inalação): Irritação laringotraqueal. Secreção nasal, tosse, pneumonia. Manifestações gastrintestinais (Ingestão): Gastrite com ou sem vômitos e diarréia. Análises laboratoriais: Pode-se investigar a quantidade de defensivo presente no sangue, em uma amostra de 2 a 5 cm3 conservada com oxalato de potássio ou heparina. Os estudos em gordura requerem 5 a 10 g do material, preferentemente livre de tecido conectivo ou músculo, devendo-se guardá-la congelada sem agregados químicos de nenhuma espécie até o momento de sua elaboração analítica. As análises se realizam em cromatógrafos de fase gasosa. TRATAMENTO: 0 primeiro passo ante intoxicação aguda consiste em descontaminar o enfermo segundo a via de entrada do defensivo: se foi na pele, banhá-lo cuidadosamente com água e sabão e logo colocar roupa limpa; Se o tóxico entrou em contato com a mucosa ocular, lavar imediatamente com abundante água limpa, corrente, durante 15 minutos; Nos casos de ingestão, urgenciar mais ainda a assistência de um médico, para o resgate do tóxico por vômito ou lavagem gástrica. Em caso de vômitos pelo acidentado, é importante que o mesmo beba abundante quantidade de líquidos antes e entre os acessos de vômitos; desta forma o produto se dilui e se evitam dolorosas contrações antiperistálticas do estômago vazio. Evitar aspiração pulmonar do conteúdo gástrico, colocando o paciente em uma posição inclinada com a cabeça mais baixa que o estômago para impedir o refluxo do material vomitado para as vias respiratórias. Seguir todas as medidas de primeiros socorros e demais precauções constantes da Aula no 1 e chamar o médico com urgência para o tratamento pertinente. Não dar purgante oleoso, assim como leite e substancias gordurosas em geral, pois facilitam a absorção do veneno. Não existem até o momento antídotos específicos para combater a intoxicação por defensivos organoclorados. Em caso de intoxicação por ingestão, verificar se foi por um composto dissolvido em hidrocarbonetos (solventes orgânicos) para avisar ao médico, que neste caso não induzirá o vômito nem fará a lavagem estomacal, ou se isto for imprescindível pelo grande volume ingerido, intubará previamente o paciente com cânula endotraqueal inflada. O tratamento nestes casos, sempre com a assistência do médico, consiste em dar ao intoxicado, carvão ativado em suspensão a 20% em uma bebida gasosa (água mineral ou refrigerante) e em seguida um purgante salino, tipo sulfato de sódio. Intoxicação crônica: Contato prolongado com a pele pode determinar diversos tipos de dermatite, geralmente de prognóstico favorável. A sintomatologia crônica inclui alterações hepatorrenais que refletem o grau de insuficiência originada em ambos os órgãos. Em alguns enfermos resultam também atrofias musculares, paralisias e hemopatias (transtornos sanguíneos) diversas. O aumento do peso do fígado é imputado atualmente mais que a uma ação tóxica direta, a um efeito estimulante dos defensivos sobre microssomos celulares. ANTÍDOTOS: Barbitúricos pelas vias oral e intramuscular ou intravenosa, nos casos de excitação do sistema nervoso. Meprobamatos ou diazepóxidos também são indicados. Antibióticos e corticosteróides, na pneumonite química.
CONSULTE SEMPRE UM ENG. AGRÔNOMO.