Nome: Cyptrin 250 CE
Categoria: Inseticida
Fórmula: EC - Concentrado Emulsionável
Modo de Ação: De contato e ingestão
Classificação Ambiental: I - Produto Altamente Perigoso ao Meio Ambiente
Classificação Toxicológica: I - Extremamente Tóxico
Ingredientes Ativos: cipermetrina,250 - Gramas por Litros
Dosagem: Consulte sempre um Engenheiro Agronomo.
Carência: Não informado.
Número de Registro: 6395
Compatibilidade: Não se conhecem casos de incompatibilidade.
Proprietário: 07.467.822/0001-26 - Nufarm Indústria Química e Farmacêutica S.A. - Maracanaú
Instruções: ÉPOCA E FREQUÊNCIA DE APLICAÇÃO: O número de aplicações varia de acordo com a infestação. A pulverização deve ser feita logo após o início da infestação. No controle do Bicudo, aplicar CYPTRIN 250 CE a intervalos de 5 dias. Use a dose mais alta em caso de alta infestação. Na soja, o início das aplicações deve ser baseado nos níveis de dano econômico. No café e tomate, começar às aplicações no início das primeiras infestações. Na cultura do cafeeiro, utilizar a menor dose em cafeeiro de baixo porte ou em baixa infestação da praga. Use a dose mais alta para cafeeiros adultos ou alta infestação do bicho mineiro. Para o controle da lagarta do cartucho do milho, ao fazer a aplicação, dirigir o jato para o cartucho da planta, usando bico tipo leque. O melhor momento para o controle é logo no início da infestação, quando as lagartas estão pequenas e raspando as folhas, antes de migrarem para o cartucho. Após esse período, usar a maior dosagem. OBSERVAÇÕES: O volume de calda irá variar de acordo com o tipo de praga e a cultura a ser tratado. Condições climáticas devem ser observadas para evitar perda por deriva ou evaporação. EQUIPAMENTOS TRATORIZADOS COM BARRA: O volume de calda a ser utilizado é de 100-300 l/ha, uma velocidade de 3-6 km/h e pressão de 100-150 lb/pol². Bicos cônicos tipo: JA-1, JD 10-1 ou D2-13. PULVERIZADOR COSTAL MANUAL: O volume de calda a ser aplicado depende da pessoa que executa a operação, uma vez que este equipamento não possui regulador de pressão; a calibração deve ser feita individualmente, a uma velocidade ao redor de 1 m/s. A pressão de trabalho varia conforme o ritmo da bomba combinando com a vazão do bico. Pode-se usar por exemplo, bicos tipo cônicos JA-2 ou JD 14-2 ou similares. INTERVALOS DE SEGURANÇA (dias): Algodão: 20 dias, Café, Milho, e Soja: 30 dias, Fumo: UNA, Tomate: 10 dias. INTERVALO DE REENTRADA NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS: Pessoas desprotegidas não devem entrar na área tratada antes de transcorridos 48 horas. LIMITAÇÕES DE USO: Não misturar com produtos altamente alcalinos.
Quantidade Ingrediente Inerte: 723.00
Porcentagem Inerte: 72.00
Unidade Inerte: Gramas por Litros
Pacotes: Frascos plásticos tipo Co-EX: 50, 200, 250 e 500 ml; 1, 5 e 10 L.
Manejo Integrado/Ecológico de Pragas: Incluir outros métodos de controle de pragas (ex. controle cultural, biológico, etc.) dentro do programa do Manejo Integrado de Pragas (MIP) quando disponíveis e apropriados.
Manejo de Resistência: Qualquer agente de controle de insetos pode ficar menos efetivo ao longo do tempo, se o inseto-alvo desenvolver algum mecanismo de resistência. Implementando as seguintes estratégias de manejo de resistência à inseticidas (MRI), poderíamos prolongar a vida útil dos inseticidas. .Qualquer produto para controle de inseto da mesma classe ou modo de ação não deve ser utilizado em gerações consecutivas da mesma praga. .Utilizar somente as doses recomendadas na bula. .Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para direcionamento sobre as recomendações locais para o MRI.
Meio Ambiente: PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE: Este produto é ALTAMENTE PERIGOSO ao meio ambiente. Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos. Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE ao meio ambiente. É PROIBIDA a aplicação deste produto em áreas alagadas ou alagáveis. Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza. Não utilize equipamento com vazamentos. Aplique somente as doses recomendadas. Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes. Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d'água. Descarte corretamente as embalagens e restos do produto - siga as instruções da bula. Em caso de acidente, siga corretamente as instruções constantes na bula. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO: Mantenha o produto em sua embalagem original. O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas ou outros materiais. A construção deve ser de alvenaria ou de material não comburente. O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável. Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO. Trancar o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças. Deve haver sempre sacos plásticos disponíveis, para envolver adequadamente embalagens rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados. Em caso de armazéns maiores deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843. Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES: Contate as autoridades locais competentes e a Empresa. Utilize o EPI (macacão de PVC, luvas e botas de borracha, óculos protetores e máscara contra eventuais vapores). Isole e sinalize a área contaminada. Em caso de derrame, estancar o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos ou cursos de águas naturais, siga as instruções: Piso pavimentado: Absorver o produto derramado com terra ou serragem. Recolher o material com auxílio de uma pá e colocar em tambores ou recipientes devidamente lacrados e identificados. Remover para área de descarte de lixo químico. Lave o local com grande quantidade de água; Solo: Retirar as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, e adotar os mesmos procedimentos acima descritos para recolhimento e destinação adequada; Corpos d'água: Interromper imediatamente o consumo humano e animal e contactar o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do recurso hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido; Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, CO2 ou pó químico ficando a favor do vento para evitar intoxicação. DESTINAÇÃO ADEQUADA DE RESÍDUOS E EMBALAGENS: As embalagens deverão ser enxaguadas três vezes e a calda resultante acrescentada à preparação para ser pulverizada (tríplice lavagem). Não reutilize embalagens vazias. As embalagens devem ser destruídas e enterradas em fosso para lixo tóxico. O local para construção do fosso deve ser distante de casas, de instalações ou de qualquer fonte de água, fora do trânsito de pessoas ou animais, porém de fácil acesso e onde não se preveja o aproveitamento agrícola, mesmo a longo prazo. O local não deve ser sujeito a inundações ou acúmulos de água. O solo deve ser profundo, de permeabilidade média para permitir uma percolação lenta e degradação biológica do agrotóxico. Abrir um fosso de 1 a 2 m de profundidade, comprimento e largura, não devendo exceder a 3 m, de acordo com as necessidades. Distribuir no fundo do fosso uma camada de pedras irregulares e uma camada de brita. Ao redor do fosso cavar uma valeta, com escoadouro, para impedir a penetração de enxurradas. Reservar uma área suficiente para instalação de mais fossos, de acordo com a necessidade. Isolar a área com cerca de tela, para impedir a entrada de animais e dificultar a entrada de pessoas. Antes de iniciar o uso do fosso, e após cada 15 cm de material descartado, colocar camadas de cal virgem ou calcário para ajudar a neutralização. Completada a capacidade do fosso, cobrir com uma camada de 50 cm de terra e compactar bem. Uma camada adicional de 30 cm de terra deve ser colocada sobre o aterro, para que este fique acima do nível do terreno. Observar legislação Estadual e Municipal específica. Fica proibido o enterrio de embalagens em áreas inadequadas, consulte o órgão estadual de meio ambiente.
Saúde: PRECAUÇÕES GERAIS: Antes de usar leia com atenção às instruções: Não coma, não beba e não fume durante o manuseio do produto. Não utilize equipamentos com vazamentos. Não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca. Não distribua o produto com as mãos desprotegidas. PRECAUÇÕES NO MANUSEIO: Use protetor ocular. O produto é irritante para os olhos. Se houver contato do produto com os olhos, lave-os imediatamente e VEJA PRIMEIROS SOCORROS. Use máscaras cobrindo o nariz e a boca. Caso o produto seja inalado ou aspirado, procure local arejado e VEJA PRIMEIROS SOCORROS. Use luvas de borracha. Produto irritante para a pele. Ao contato do produto com a pele, lave-a imediatamente e VEJA PRIMEIROS SOCORROS. Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos. Use macacão com mangas compridas, chapéu de aba larga, óculos ou viseira facial, luvas, botas, avental impermeável e máscara apropriada. PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO: Evite o máximo possível, o contato com a área de aplicação. Não aplique o produto contra o vento. O produto produz neblina, use máscara cobrindo o nariz e a boca. Use macacão com mangas compridas, chapéu de aba larga, luvas e botas. PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO: Não reutilize a embalagem vazia. Mantenha o restante do produto adequadamente fechado, em local trancado, longe do alcance de crianças e animais. Tome banho, troque e lave as suas roupas. PRIMEIROS SOCORROS: Ingestão: Provoque vômito e procure logo o médico, levando a embalagem, rótulo, bula ou receituário agronômico do produto. Olhos: Lave com água em abundância e procure o médico, levando a embalagem, rótulo, bula ou receituário agronômico do produto. Pele: Lave com água e sabão em abundância e se houver irritação procure o médico levando a embalagem, rótulo, bula ou receituário agronômico do produto. Inalação: Procure local arejado e vá ao médico, levando a embalagem, rótulo, bula ou receituário agronômico do produto. TOXICOLOGIA: SINAIS E SINTOMAS: Em pessoas sensíveis manifesta propriedades alergizantes, ocasiona dermatite de contato com prurido, pálpulas, obstrução nasal, secreção nasal serosa, espamos brônquicos, estertor. Em casos mais sérios notou-se ataxia, dificuldade respiratória, tosse, dor toráxica, excitação, cefaléia, tremores musculares, incoordenação muscular e em casos mais graves podem aparecer convulsões, paralisias musculares e óbito por insuficiência respiratória. Tem-se notado (mais com os sintéticos), apnéia, asfixia, vômitos, diarréias, tremores dos lábios e lingua, hiperreflexia, distúrbios do equilíbrio, principalmente em crianças. Casos isolados foram relatados com paresias na região do trigêmeo e seus ramos. Em estudos de laboratório foram encontrados, além de tudo, alterações na estrutura do nervo ciático, desmielinização (mínima) e desenvolvimento de grânulos de mielina ovóide. FARMACODINÂMICA: Compostos como piretróides determinam principalmente efeitos neurológicos de origem central e periférica. Nos insetos agem sobre o sistema muscular e determinam a morte por paralisia (muito útil contra insetos caseiros). O sistema nervoso é afetado e antes da morte ocorrem violentas convulsões. Sofrem rápida hidrólise, transformando-se em menos tóxicas, daí porque acredita-se possuem pouco efeito cumulativo, sendo inclusive de rápida eliminação. TRATAMENTO: Na ingestão, lavagem gástrica com C ativado ou bicarbonato de sódio a 5%. Efeito vomitivo. Purgante salino (Na2SO4). Assitência respiratória. Diazepínicos nas convulsões. Anti-histamínico e corticóides nas manifestações alérgicas.
CONSULTE SEMPRE UM ENG. AGRÔNOMO.